Registros de Covid-19 em Tatuí caem neste início de ano

Com recuo de apontamentos, cidade deixa estado de alerta

População ainda deve completar o ciclo de vacinação nas UBSs (Foto: Arquivo O Progresso)
Da reportagem

Após emitir alerta no mês de outubro de 2023 em razão do aumento significativo do número de casos positivos de Covid-19 em Tatuí, a Secretaria Municipal de Saúde informou nesta semana que, até a tarde de quarta-feira,31 de janeiro, não havia registro de nenhuma morte ou de internações em razão da doença na cidade no ano de 2024.

No mês dez do ano passado, a pasta havia informado o registrado de 422 pacientes infectados pelo vírus – o maior número de casos desde que o órgão deixou de emitir os boletins diários, em junho de 2023.

De acordo com o secretário da Saúde, Nicolau Júnior, no ano passado, houve o registro de dez mortes de tatuianos pela doença, com idades entre 61 e cem anos.

A prefeitura deixou de divulgar as atualizações diárias, por meio do site oficial no mês de junho de 2023. No entanto, de acordo com a pasta, os dados são computados internamente.

Até 31 de janeiro deste ano, foram connfirmados 35.912 casos de Covid-19 em Tatuí, com o consequente falecimento de 532 pacientes.

Em relação ao cumprimento do esquema vacinal pela população, Nicolau Junior declarou que Tatuí “teve uma boa adesão” ao calendário de imunizações.

Conforme os registros da pasta, 92% da população foi imunizada com a primeira dose da vacina, totalizando 114.134 aplicações. Na segunda, 87% de pessoas receberam o imunizante, registrando 107.460 adesões.

A terceira dose imunizou 59% da população, gerando 73.704 aplicações. Na quarta, com 38.982 doses aplicadas, o esquema vacinal atingiu 31% da população. Já a quinta dose chegou a 13% dos moradores de Tatuí, com o registro de 15.835 aplicações.

A primeira dose da vacina bivalente, que imuniza contra novas variantes da doença, recebeu a adesão de 15% da população, totalizando 18.124 aplicações. E, por fim, 3.092 doses únicas foram aplicadas em 2,5% de pessoas.

Em razão do significativo recuo no número de infectados pela doença na cidade, Nicolau Júnior informou que Tatuí não está mais em estado de alerta. No entanto, as doses continuam sendo aplicadas em todas as unidades básicas de saúde, exceto as dos bairros Congonhal e Americana.

Locais

A Secretaria Municipal de Saúde informa as unidades básicas de saúde nas quais a população deve comparecer com a finalidade de completar o ciclo de vacinação.

Os adultos podem ser vacinados às segundas-feiras: no posto de saúde central “Aniz Boneder” (o “Postão”), das 8h às 15h; na ESF “Drª. Maria Eunice Del Fiol”, no bairro Valinho, das 8h às 15h; e na ESF “Dr. João Guilherme Soares Hoelz”, no Jardim Tóquio, das 8h às 15h.

Às terças-feiras, as vacinações ocorrem: na UBS “Aída Rodrigues Mota”, no Santa Cruz, das 8h às 12h30; na ESF “Dr. Simeão Orsi”, na vila Angélica, das 8h às 15h; e na ESF “André Batista”, na vila Santa Luzia, das 8h às 15h.

Nas quartas-feiras, ocorrem: na UBS “Dr. Jenner de Faria”, no bairro dos Mirandas, das 8h às 12h30; na UBS “Dr. Almiro dos Reis”, na vila Dr. Laurindo, das 8h às 15h; e na ESF “Othoniel Cerqueira Luz”, no CDHU, das 8h às 15h.

As vacinas nas quintas-feiras acontecem nas unidades: ESF do Jardim Santa Rita de Cássia, das 8h às 15h; na ESF “Adriana Mesquita Tibellio Mota”, no Jardins de Tatuí, das 8h às 15h; e na ESF “Dr. Alceu Machado Filho”, no São Cristóvão, das 8h às 15h.

Ainda acontecem às sextas-feiras: na UBS “Enfermeiro Antônio Rodrigues”, na vila Esperança, das 8h às 12h30; na UBS “Dr. Flávio N. de Oliveira”, no Congonhal, das 8h às 12h30; e na ESF “Dr. Medardo Costa Neves”, no Rosa Garcia, das 8h às 15h.

Os dias de vacinação para o público infantil acontecem: às segundas-feiras, das 8h às 15h, no “Aniz Boneder”; e às quintas-feiras, na ESF do bairro Santa Rita de Cássia, das 8h às 15h.

O órgão da Saúde reforça que as vacinas e os testes da Covid-19 estão disponíveis na rede municipal. Para isso, o cidadão deve comparecer aos locais munidos de cartão SUS, CPF, documento com foto, comprovante de endereço e carteira de vacinação ou comprovantes anteriores de recebimento das vacinas contra Covid-19.

Na vacinação de menores de idade, um responsável precisa estar presente. Informações podem ser obtidas na Vigilância Epidemiológica, por meio do telefone (15) 3259-6358.

Vacinação

De acordo com o Ministério da Saúde, quando infectada pelo vírus, a pessoa vacinada conseguirá combatê-lo rapidamente, em razão da imunidade adquirida. Desta forma, o vírus evoluirá de modo assintomático ou com a doença “mais leve” (maioria dos casos).

O que difere a vacina monovalente da vacina bivalente é a capacidade das bivalentes de estimularem uma resposta imune mais efetiva contra a variante Ômicron, garantindo maior proteção contra a infecção. “Cabe ressaltar, que as vacinas monovalentes continuam a proteger as pessoas completamente vacinadas”, conforme ressaltado pelo órgão federal.

As recomendações atuais do ministério para imunização contra a Covid-19 no país são estabelecidas de acordo com as faixas etárias, os imunizantes disponíveis, as recomendações dos fabricantes e os resultados de estudos nacionais e internacionais.

Esquema vacinal

Para crianças que iniciaram o esquema vacinal para a faixa etária entre seis meses e quatro anos, 11 meses e 29 dias com a vacina Pfizer e finalizarão o esquema após completar cinco anos de idade, recomenda-se adotar o cronograma para a faixa etária entre cinco e 11 anos, utilizando-se a vacina Pfizer para completar o esquema.

Na faixa etária entre três e quatro anos, 11 meses e 29 dias que iniciou o esquema vacinal com a CoronaVac, o esquema primário é composto por duas doses (primeira e segunda), com intervalo de quatro semanas entre ambas.

Nessa faixa etária, há a indicação de uma dose de reforço preferencialmente com a vacina da Pfizer, com intervalo de quatro meses após a segunda dose recebida. Na indisponibilidade dessa vacina, o reforço pode ser realizado com a CoronaVac.

Para crianças entre cinco e 11 anos de idade, o esquema primário recomendado é composto por duas doses da vacina (primeira e segunda doses). Para aquelas que iniciaram o esquema com o imunizante CoronaVac, o intervalo entre as doses é de quatro semanas, e, para as crianças que iniciaram com a Pfizer, o intervalo é de oito semanas após a primeira dose.

A de reforço deve ser feita com intervalo mínimo de quatro meses após a segunda dose. Entretanto, de acordo com o Ministério da Saúde, nesse caso, deve ser utilizada preferencialmente a vacina Pfizer e, na indisponibilidade dessa marca, pode ser utilizada a CoronaVac.

Para as pessoas entre 12 e 39 anos não incluídas no grupo prioritário recomendado para receber as vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com esquema vacinal incompleto, deve ser realizado o esquema primário utilizando duas doses das vacinas monovalente e o reforço com intervalo mínimo de quatro meses entre as doses.

Adultos com idades entre 40 e 59 anos e não incluídos no grupo prioritário recomendado para receber as vacinas bivalentes, o esquema vacinal é composto por duas doses (primeira e segunda) e duas de reforço.