Por quanto tempo, quais dias, para qual público e em quais horários as atividades do CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) serão realizadas?
Essas e outras questões, além da programação, serão definidas ao longo do ano pela comissão gestora do espaço e em comum acordo com a comunidade que o utiliza. A informação é da coordenadora do espaço, Priscila Simões.
Segundo a professora, o CEU iniciou atividades antes de inaugurar oficialmente o espaço para cumprir uma das exigências do governo federal. Sendo assim, ofereceu eventos culturais e esportivos a comunidade desde agosto de 2014.
“Vim para cá, justamente, para fazer as mobilizações, que consistiram em chamar a população para que ela pudesse se apropriar do espaço”, contou a professora.
A pedido dos frequentadores, a Prefeitura adicionou as aulas de hip-hop e promoveu pintura de grafite. “Nós chamamos a comunidade. As pessoas pintaram os espaços na quadra de skate e da frente da praça”, disse a coordenadora.
De acordo com ela, além das experiências, a comissão realizou pesquisa para verificar quais atividades a população queria. “Nós identificamos que eles precisavam muito de lazer. Reclamavam, também, que não tinham um cinema acessível e que desconheciam trabalhos em teatro”, descreveu a professora.
De modo a organizar melhor o uso, o CEU conta com espaços livres – que podem ser frequentados de domingo a domingo, incluindo feriados e em qualquer horário – e de uso controlado. Os livres são as pistas de skate e de caminhada (com 270 metros) e a quadra poliesportiva (quando não houver aulas).
Os demais ambientes são abertos em horários específicos, como para a aula de zumba. A atividade é oferecida pela manhã, com duas turmas, das 8h às 9h, e das 9h às 10; e à noite, no horário das 19h às 20h. Pela manhã, os participantes realizam, ainda, uma caminhada para aquecimento com início a partir das 7h.
“Nós vamos definindo o uso dos espaços e as demais atividades ao longo do ano”, frisou Priscila. Conforme ela, há projetos para todos os ambientes do complexo.
