SP lamenta a decisão da Apeoesp e afirma que a greve é isolada





A Secretaria da Educação do Estado divulgou nesta semana nota na qual lamenta a decisão da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) em manter a greve. Conforme a pasta, trata-se de ação isolada.

Também em comunicado, a secretaria afirmou que a greve do sindicato “objetiva promover seu calendário de mobilizações políticas” e que está “nitidamente contaminada por interesses incompatíveis com o momento econômico atual”.

Ao contrário do declarado pela categoria – e divulgado por O Progresso em reportagens –, a pasta estadual comunicou que a paralisação foi mantida “mesmo após a apresentação de cinco propostas em benefício dos professores”.

Na mesma nota, a pasta citou que garantiu a manutenção da política de reajuste salarial, com data-base em julho. Acrescentou que “as propostas incluem a extensão de benefícios como uma nova forma de contratação dos temporários e a inclusão desses docentes na rede de atendimento do Hospital do Servidor”.

Conforme a secretaria, esses compromissos foram reforçados e protocolados após a sétima reunião do ano realizada com a Apeoesp. A pasta sustentou que esses “fatos evidenciam a incoerência do discurso dos grevistas, uma vez que eles deflagraram a paralisação alegando falta de diálogo”.

A secretaria apontou, ainda, que o índice de comparecimento dos professores endossa que a “maioria segue comprometida com o direito inquestionável que os alunos têm de aprender”. Segundo a pasta, 95% estão em aula.