No Congresso, Guiga participa de FPM por reforma tributária

Guiga Peixoto acompanha solenidade em Brasília (foto: Willyam Jr)

Em evento realizado na Câmara dos Deputados, quarta-feira, 27, foi instalada a Frente Parlamentar Mista da Reforma Tributária e o deputado federal Guiga Peixoto, do PSL, acompanhou a solenidade, que aconteceu no auditório “Nereu Ramos”, em Brasília (DF).

Conforme a assessoria de comunicação do deputado, além de participar do evento, Guiga foi convidado a integrar a Frente Parlamentar e trabalha “contra os exageros de tributos na Comissão de Finanças e Tributação”, onde é membro titular.

Em nota, o parlamentar tatuiano declara que apoia a iniciativa e reforça a importância do tema para o país, assim como a reforma previdenciária. “Acho que as reformas devem caminhar juntas, porque uma complementa a outra”, destacou.

Segundo o coordenador da FPM, deputado Luis Miranda (DEM-DF), a atual carga tributária “penaliza os mais pobres”, e a intenção é “lutar por uma reforma que desonere o consumo e aumente as alíquotas cobradas sobre a renda”.

Em dezembro do ano passado, foi aprovada, em comissão especial, uma proposta de reforma tributária (PEC 293/04) que simplificou o sistema. O texto extingue oito tributos federais (IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins, Salário-Educação e Cide-Combustíveis), o ICMS (que é estadual) e o ISS (municipal).

Para o deputado, “o amplo debate sobre a reforma tributária pode trazer as mudanças necessárias para o Brasil avançar”. Ele ainda citou entraves do atual sistema: “Quando se fala do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e em Pacto Federativo, é muito importante que sejam repensadas modificações”.

Segundo o deputado, com alta carga tributária no país, “a incerteza paira para as duas pontas, constituídas por aquele que gera emprego e aquele que precisa do trabalho, trazendo também dificuldades para ambos”.

“Está muito difícil. Não sabemos qual caminho seguir para continuarmos nossas atividades. Para modernizar este sistema tributário e movimentar a economia do país, é preciso simplificar”, concluiu.