Otimismo!





O brasileiro voltou a ser uma das populações mais otimistas do mundo. A pesquisa “Barômetro Global de Otimismo”, feita pelo Ibope Inteligência, em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), mostra que 68% da população brasileira acreditam que 2017 será melhor que 2016. Esse resultado coloca o Brasil como a quinta nação mais otimista para este ano, atrás de Bangladesh, Gana, Costa do Marfim e Fiji, e bem acima da média global (52%).

No Brasil, o otimismo com 2017 encerra uma tendência de queda iniciada em 2012. Nos últimos dois anos, o percentual de otimistas chegou ao menor nível em relação ao ano seguinte (49% e 50%).

Consequentemente, o número de pessimistas, que já foi de apenas 6% (2011 x 2010), acabou aumentando com o passar dos anos e atingiu o maior nível (32%) no ano passado (2016 x 2015). Neste ano, essa proporção diminuiu: 17% dos brasileiros que acham que 2017 será pior que 2016, muito similar ao patamar da média mundial: 15%.

Entre as nações mais pessimistas para este ano, estão Itália, Grécia e Hong Kong.

Não obstante, em relação à economia, a população brasileira não está tão esperançosa com 2017. Quatro em cada dez brasileiros (41%) acreditam que este ano será de prosperidade econômica em comparação com 2016, percentual que não é alto, mas está acima do registrado no ano passado (32%).

Essa expectativa quanto à economia coloca o país em linha com o pensamento global, já que 42% da população mundial creem que este ano será de prosperidade econômica. Entre as 66 nações pesquisadas, as mais preocupadas com a economia são Coreia do Sul, Hong Kong e Ucrânia.

Por outro lado, os mais otimistas com a prosperidade econômica em 2017 são Bangladesh, Gana e Índia.

O “Barômetro Global de Otimismo” mede também o índice de felicidade das pessoas. Ao serem questionados sobre o tema, 70% dos brasileiros afirmam que estão felizes. Outros 18% dizem que não estão felizes e nem infelizes e 11% declaram que estão infelizes. 

Apesar de alto, o percentual de felizes fica abaixo do observado em 2012, quando a satisfação do brasileiro com a vida chegou ao maior nível (81%) e, desde então, diminuiu a cada ano, até chegar a 67% em 2015.

O levantamento mundial mostra que 68% das pessoas se declaram felizes com a vida, pouco acima dos 66% do ano passado. O país com a população mais feliz do mundo novamente é Fiji (91% dizem estar felizes), enquanto o mais infeliz é o Iraque (37% declaram-se infelizes).

O estudo ouviu 66.541 pessoas em 66 países, entre outubro e dezembro de 2016. No Brasil, foram feitas 2.002 entrevistas, entre 10 e 14 de novembro.

Pela pesquisa, observa-se claramente – entre outros aspectos – que a situação econômica, sim, interfere – e muito! – na condição emocional das pessoas – com o perdão do pessoal politicamente correto, “do bem”, que ainda discursa que dinheiro não trás felicidade…

Óbvio que isto não implica em ganhar a qualquer custo – desonestamente, por exemplo (também há estudos apontando que os tais corruptos são mais propensos ao câncer que pessoas “honestas”. Mas isto é outra história).

Importa para nós, tatuianos, a realidade de que o fator “ânimo” conta muito, faz grande diferença. Daí, a razão para verdadeiro otimismo neste momento. Se o país começa a se reerguer, também, porque acredita na superação da crise, a cidade tem ainda mais motivos para se animar. Isto porque os bons observadores sabem que a cidade enfrentava “uma crise dentro da crise”.

Portanto, aquilo que era desanimador, até porque não necessariamente “dependia de nós”, agora, depende muito mais. Afinal, após a tormenta, é menos complicado começar a arrumar a própria casa. O bom é que a tarefa fica muito mais fácil quando há entusiasmo.

Editorial

Otimismo!


O brasileiro voltou a ser uma das populações mais otimistas do mundo. A pesquisa “Barômetro Global de Otimismo”, feita pelo Ibope Inteligência, em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), mostra que 68% da população brasileira acreditam que 2017 será melhor que 2016. Esse resultado coloca o Brasil como a quinta nação mais otimista para este ano, atrás de Bangladesh, Gana, Costa do Marfim e Fiji, e bem acima da média global (52%).

No Brasil, o otimismo com 2017 encerra uma tendência de queda iniciada em 2012. Nos últimos dois anos, o percentual de otimistas chegou ao menor nível em relação ao ano seguinte (49% e 50%).

Consequentemente, o número de pessimistas, que já foi de apenas 6% (2011 x 2010), acabou aumentando com o passar dos anos e atingiu o maior nível (32%) no ano passado (2016 x 2015). Neste ano, essa proporção diminuiu: 17% dos brasileiros que acham que 2017 será pior que 2016, muito similar ao patamar da média mundial: 15%.

Entre as nações mais pessimistas para este ano, estão Itália, Grécia e Hong Kong.

Não obstante, em relação à economia, a população brasileira não está tão esperançosa com 2017. Quatro em cada dez brasileiros (41%) acreditam que este ano será de prosperidade econômica em comparação com 2016, percentual que não é alto, mas está acima do registrado no ano passado (32%).

Essa expectativa quanto à economia coloca o país em linha com o pensamento global, já que 42% da população mundial creem que este ano será de prosperidade econômica. Entre as 66 nações pesquisadas, as mais preocupadas com a economia são Coreia do Sul, Hong Kong e Ucrânia.

Por outro lado, os mais otimistas com a prosperidade econômica em 2017 são Bangladesh, Gana e Índia.

O “Barômetro Global de Otimismo” mede também o índice de felicidade das pessoas. Ao serem questionados sobre o tema, 70% dos brasileiros afirmam que estão felizes. Outros 18% dizem que não estão felizes e nem infelizes e 11% declaram que estão infelizes. 

Apesar de alto, o percentual de felizes fica abaixo do observado em 2012, quando a satisfação do brasileiro com a vida chegou ao maior nível (81%) e, desde então, diminuiu a cada ano, até chegar a 67% em 2015.

O levantamento mundial mostra que 68% das pessoas se declaram felizes com a vida, pouco acima dos 66% do ano passado. O país com a população mais feliz do mundo novamente é Fiji (91% dizem estar felizes), enquanto o mais infeliz é o Iraque (37% declaram-se infelizes).

O estudo ouviu 66.541 pessoas em 66 países, entre outubro e dezembro de 2016. No Brasil, foram feitas 2.002 entrevistas, entre 10 e 14 de novembro.

Pela pesquisa, observa-se claramente – entre outros aspectos – que a situação econômica, sim, interfere – e muito! – na condição emocional das pessoas – com o perdão do pessoal politicamente correto, “do bem”, que ainda discursa que dinheiro não trás felicidade…

Óbvio que isto não implica em ganhar a qualquer custo – desonestamente, por exemplo (também há estudos apontando que os tais corruptos são mais propensos ao câncer que pessoas “honestas”. Mas isto é outra história).

Importa para nós, tatuianos, a realidade de que o fator “ânimo” conta muito, faz grande diferença. Daí, a razão para verdadeiro otimismo neste momento. Se o país começa a se reerguer, também, porque acredita na superação da crise, a cidade tem ainda mais motivos para se animar. Isto porque os bons observadores sabem que a cidade enfrentava “uma crise dentro da crise”.

Portanto, aquilo que era desanimador, até porque não necessariamente “dependia de nós”, agora, depende muito mais. Afinal, após a tormenta, é menos complicado começar a arrumar a própria casa. O bom é que a tarefa fica muito mais fácil quando há entusiasmo.