Maioria diz não se sentir segura, segundo enquete do bissemanário





Proposta pelo jornal O Progresso por meio de enquete, a pergunta “Você se sente seguro vivendo em Tatuí” teve resultado que pode ser considerado previsível. Levada “ao ar” na tarde de sábado passado, dia 15, a questão recebeu a maioria dos votos para a opção “não”.

Conforme resultado, 75% dos participantes disseram não se sentir seguros morando em Tatuí. Os demais leitores que visitaram a página principal de O Progresso Digital (www.oprogressodetatui.com.br) responderam que se sentem seguros. O total de pessoas que se disse seguro e votou a opção “sim” atingiu 25%.

A pergunta foi proposta a partir de reportagem publicada no domingo, dia 16, com base em estatística divulgada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo. Conforme os dados consultados pela reportagem, houve aumento de casos de homicídios e outros índices entre janeiro a setembro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os assassinatos passaram de quatro, em 2013, para oito neste ano. Entretanto, os indicadores apontam redução em homicídio culposo por acidente de trânsito, roubos de veículos, lesão corporal dolosa e latrocínio (roubo seguido de morte).

Autoridades do município não consideram o crescimento dos homicídios como “melhor parâmetro” para demonstrar se houve aumento da violência na cidade, segundo constado em reportagem. O principal argumento apresentado é que não há mecanismo eficiente para evitar a ocorrência desse tipo de crime.

De modo a mensurar a opinião dos leitores sobre o assunto, o bissemanário apresentou o assunto em formato de enquete. A pesquisa virtual é promovida semanalmente. Ela tem como objetivo avaliar o que pensa quem acompanha o bissemanário.

Nesta edição, a enquete tem como base ação deflagrada na região de Tatuí pela FNL (Frente Nacional de Luta Campo e Cidade), liderada por José Rainha Júnior. O movimento ocupou áreas da fazenda Araras, no município de Quadra, reunindo crianças, jovens e adultos em busca de um “pedaço de chão”.

A maioria dos invasores é de Tatuí e alega querer voltar para o campo. Rainha afirmou que a ocupação é válida porque as terras são improdutivas e não têm proprietário definido (judicialmente). Também sinalizou para a ocupação de mais terras na região que não estejam sendo utilizadas para produção.

Por conta disso, o jornal questiona: “Você concorda com invasões de terras como forma de promover a igualdade social?”. As votações têm início na tarde deste sábado, 22, e serão recebidas até a tarde da próxima sexta-feira, 28. O resultado final será divulgado na edição que circula no domingo que vem, dia 30.