Covid-19 em Tatuí alcança mais uma semana seguida sem registrar óbito

Infecções pela doença têm queda de 73% em período, informa Vigilância

Da redação

A Vigilância Epidemiológica não registrou nenhuma morte em decorrência da Covid-19 em Tatuí nos cinco dias recentes. Esta é a sexta semana consecutiva sem óbitos na cidade. A taxa de infecções também apresentou queda no período.

De acordo com o boletim epidemiológico semanal, no intervalo compreendido entre os dias 1º e 5, a VE registrou 27 exames positivos. O órgão também contabilizou 166 notificações de casos suspeitos e 139 exames negativos.

Em comparação ao boletim anterior, correspondente aos dias 25 a 31 de março, o número de infecções representa redução de 73%. No período, foram registrados cem novos casos positivos, 856 suspeitas e 756 descartes.

Os óbitos mais recentes foram informados no boletim de 18 a 24 de fevereiro. As vítimas foram uma mulher de 63 anos, falecida no dia 12 de fevereiro, na UTI do hospital particular de Tatuí, e um homem de 73 anos, falecido no dia 21, no CHS (Conjunto Hospitalar de Sorocaba).

Ainda de acordo com a VE, até quinta-feira, 6, não havia paciente internado. O município, nesse dia, somava 526 vítimas fatais da doença. Entre elas, 227 mulheres (160 na faixa dos 60 anos e 67 entre 29 e 59 anos) e 299 homens (202 acima dos 60 anos e 97 entre 29 e 59 anos).

Até quinta-feira, a cidade acumulava, desde o início da pandemia, 135.107 notificações, além de 100.650 descartados e 34.457 casos positivos.

Até então, 33.904 pacientes (98,4%) já tinham sido recuperados e 526 haviam falecido. Ainda havia 27 casos positivos em tratamento, em isolamento domiciliar.

Vacinação

A VE também confirmou que, até quinta-feira, 113.778 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a doença e 3.092 tomaram a dose única, enquanto 107.019 tomaram a segunda dose, 73.009 foram imunizados com a terceira, 38.791 receberam a quarta, 15.558 já tinham tomado a quinta e 3.857 haviam recebido a dose bivalente, totalizando 355.313 aplicações em Tatuí.

A Vigilância Epidemiológica começou a aplicar na terça-feira, 4, a dose de reforço da vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19 em pessoas com comorbidades que têm a partir de 12 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, encaixam-se nesse grupo prioritário cerca de 20 tipos de comorbidades, entre elas: arritmias cardíacas; cardiopatias congênitas no adulto; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; diabetes mellitus; doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas; doença hepática crônica; doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares; doença renal crônica; hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves; hipertensão arterial resistente (HAR); hipertensão arterial estágio 3; hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo; insuficiência cardíaca (IC); miocardiopatias e pericardiopatias; obesidade mórbida; pneumopatias crônicas graves; próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados; síndromes coronarianas; síndrome de Down e outras síndromes genéticas; e valvopatias;

Além dessas pessoas, também podem receber o imunizante: os profissionais da Saúde; os funcionários do Sistema de Privação de Liberdade; as gestantes e puérperas; os idosos com 60 anos de ou mais; com 12 anos de idade ou mais que vivem em instituições de longa permanência (asilos, abrigos etc.); os imunocomprometidos com 12 anos ou mais (pacientes oncológicos, transplantados e soropositivos); e os indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

É preciso ter, no mínimo, o esquema básico de vacinação Covid-19, ou seja, duas doses para receber a de reforço, respeitando sempre o intervalo mínimo de quatro meses entre uma dose e outra.

A vacina está disponível em cinco postos: ESFs dos bairros Valinho, CDHU, Jardim Santa Rita de Cássia e vila Angélica e no Cemem (Centro Municipal de Especialidades Médicas), sempre de segunda a sexta, das 8h às 15h.

É preciso levar os documentos pessoais: cartão SUS, CPF, documento com foto, comprovante de endereço e carteira de vacinação e/ou comprovantes anteriores de recebimento das vacinas. Na vacinação de menores de idade, um responsável precisa estar presente.