Apae oficializa a inauguração de nova estrutura de cozinha





A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Tatuí sediou na terça-feira, 27, reinauguração simbólica do novo prédio e novos equipamentos do projeto ocupacional “Cozinha Experimental”.

O evento contou com a presença de autoridades, entre elas, o prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, e a primeira-dama Ana Paula Cury Fiuza Coelho.

Embora a nova estrutura já estivesse sendo utilizada desde agosto, o evento simbólico marcou oficialmente a reinauguração do projeto em nova estrutura.

A construção do espaço e aquisição dos equipamentos utilizados foram financiados com verba do Itaú Social, obtida por meio de projeto apresentado pelo Conselho Social da Criança e Adolescentes, no ano passado. Dos 87 projetos contemplados pelo programa, está o da unidade local da Apae.

Conforme a assistente social Daliane Araujo Miranda, que integra equipe técnica formada também pela terapeuta ocupacional Cássia Camargo e pela psicóloga Fabiana Fogaça Carriel, o coquetel de reinauguração foi organizado pelos próprios alunos da Apae.

“Eles produziram todo o evento, prepararam os alimentos, serviram os presentes. Além disso, canecas foram cedidas a autoridades com estamparia realizada dentro da própria Apae”, contou ela.

A cozinha experimental busca desenvolver e “estimular o potencial criativo e imaginativo do aluno, visando o fortalecimento da independência, estímulo do processo de convivência, higiene pessoal e ampliação de habilidades de rotina”.

“Além disso, por meio de atividades em grupo, é possível melhorar ações das rotinas de vida diária do aluno, despertando o desejo de aprender e compartilhar, ampliando as habilidades naturais e estimulando a capacidade de elaborar e produzir. A interação em grupo também é destacada por meio da ação”, conforme a entidade.

O projeto ocupacional conta com aulas às terças e quartas, das 13h às 15h e das 15h às 17h. São oferecidas 60 vagas, sendo 30 para alunos da Apae e outras 30 para a comunidade com deficiência. Adolescentes com idades de 15 a 18 anos, com deficiência mental moderada, podem participar do projeto mesmo não sendo alunos da Apae.

Eles devem procurar o Cras (Centro de Referência de Assistência Social), Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) ou o Conselho Tutelar, que fará o encaminhamento.

O projeto é mantido pela Apae em parceria com o Fundo Social de Solidariedade, que cede um profissional e receitas. “São receitas simples, que adaptamos para atender ao público”, diz Daliane.

Segundo a assistente social, o projeto traz resultados positivos no dia a dia dos atendidos. “Há, por exemplo, famílias que produzem salgados em casa e o atendido auxilia na preparação”, afirmou.