A Importância da Família!

RAUL VALLERINE

A natureza nos uniu em uma imensa família, e devemos viver nossas vidas unidos, ajudando uns aos outros.

Sêneca

A convivência familiar da criança, também chamada de socialização primária, é vital para os processos de socialização que irão acompanhá-la na adolescência e na vida adulta.

A família é referência fundamental para qualquer criança. É o seu primeiro espaço de convivência. O mundo se transforma constantemente, os conceitos mudam, os valores se alteram, mas nada destrói a importância da família.

Não importa qual seja a sua aparência, a sua formação, o seu ritmo, é na família que se aprende e se fortalecem os valores éticos.

É onde se vivem sagradas experiências afetivas, emocionais e morais. É o primeiro espaço que ocupamos no mundo, e nada a substituirá em nossos corações.

É durante a fase da socialização primária que o indivíduo incorpora as principais normas sobre as relações pessoais e os valores que irão levar para toda a vida.

Com as primeiras regras, as crianças começam a aprender sobre convívio social. Neste contexto, os responsáveis podem desempenhar o papel de orientar os seus filhos e incentivá-los a construir os combinados para uma boa convivência em casa.

Assim, contribuem para o desenvolvimento de habilidades importantes como a organização, o senso de coletividade e autoconfiança.

Alguns exemplos são o estabelecimento de horários para os estudos e para as refeições, orientações sobre os cuidados com a higiene pessoal, acordos sobre a organização dos brinquedos, entre outros.

Sempre transmitidos por meio de um diálogo compreensível e encorajador.

Em contrapartida, a falta de diálogo e o estabelecimento de regras sem a contribuição e o acordo de ambas as partes, filhos e responsáveis, a educação familiar pode levar ao desenvolvimento de baixa autoestima e dificuldade de sociabilização.

Uma família cercada de amor, paciência, respeito e cumplicidade educa e forma indivíduos seguros e aptos para o convívio social.

As lembranças da infância, que são porções de alegria, que são levadas sempre na recordação e coração.

Momentos simples, seja de conversas ao redor da mesa, podem proporcionar vínculos de confiança entre pais e filhos e fortalecer os laços familiares. Brincar juntos, permite muito além de risadas, permite vivenciar novas experiências.

Ter um bichinho de estimação pode proporcionar senso de responsabilidade. Brincar com os primos conscientizarão sobre a importância ao respeito pelo próximo. Enfim, são inúmeras oportunidades que a família tem de formar um indivíduo feliz.

Sabe aquele cheiro de café que lembra o colo da vovó? A canção que sua mãe cantava para você antes de dormir? A brincadeira que você tanto se divertia com seu pai?

São essas lembranças que permitirão que a pessoa seja segura, alegre, agradecida. Observe os pequenos e fundamentais detalhes para se ter uma vida plena de contemplações e gratidão.

O papel da família vai além o de ensinar o que é certo e errado, é formar indivíduos afetuosos, conscientes, tolerantes, pacientes, respeitosos, autoconfiantes e felizes!

Diante deste cenário, não tente idealizar as situações para educar os filhos. O processo de socialização para o desenvolvimento saudável das crianças inclui educar as emoções, com o objetivo de formar adultos mais felizes e conscientes para que estejam aptos para suas conquistas.

Por outro lado, quando os responsáveis agem de maneira contrária, ignorando a participação na aprendizagem da criança, causam consequências que se assemelham aos transtornos de abandono moral.

A família pode contribuir muito para a construção da autoestima dos filhos, encorajando-os a enfrentar os desafios cotidianos da escola e orientando para o desenvolvimento de competências e responsabilidades durante toda a vida.

Logo, é fundamental que a família esteja aberta para ouvir os sentimentos dos filhos, entender e explorar as diversas maneiras de auxiliá-los. Conforme observamos, a família desempenha um papel fundamental no desenvolvimento saudável dos filhos.