Da redação
Utilizando a tribuna na sessão ordinária da Câmara de Tatuí nesta terça-feira, 5, o vereador Antonio Marcos de Abreu (Republicanos) falou sobre o Tatuíprev, em razão de denúncia, divulgada na semana passada, envolvendo um ex-dirigente do órgão tatuiano.
O parlamentar lembrou requerimento do vereador Eduardo Dade Sallum (PT) sobre o Tatuíprev e, a partir dele, contou ter ido conversar com o presidente da entidade, João Fonseca, sobre os fatos.
Na sequência, Abreu leu uma nota do Tatuíprev em que se consta: “Com relação às notícias disseminadas via internet, sobre investigação policial relacionada ao Instituto de Previdência Própria de Jundiaí (Iprejun), ao presidente do Instituto de Jundiaí, bem como a ex-dirigente do Tatuíprev, cumpre-nos informar que o Tatuíprev não é parte de qualquer processo investigatório, não recebeu nenhuma medida ou diligência policial em sua sede ou solicitações de informações por parte do Poder Judiciário ou da polícia”.
“Diante destas notícias, medidas rapidamente foram tomadas. O Comitê de Investimentos, Conselho Fiscal e Conselho Administrativo se reuniram, sendo tomadas as seguintes ações: solicitação de parecer técnico de consultoria de investimentos do Instituto, a respeito destas notícias veiculadas na mídia; deliberação pelo Comitê de Investimentos, com a homologação pelo Conselho Administrativo pelo resgate total de valores investidos através da distribuidora de fundos, bem como dos fundos investigados; instauração de procedimento administrativo interno (058/2024) para acompanhamento da investigação policial, através da Procuradoria e do Controle Interno”, segue a nota.
“Os referidos fundos de investimento (de renda fixa e variável), dos quais o Tatuíprev era cotista, durante o período tiveram um lucro aproximado de 27% desde a entrada, em torno de R$ 15 milhões”, conclui a nota lida pelo vereador.
Abreu também afirmou que “os fundos onde estavam os recursos eram excelentes”. “O funcionalismo deve ficar tranquilo. A rentabilidade de R$ 15 milhões superou o cálculo da meta atuarial do Tatuíprev e a meta do Ibovespa”, ressaltou o vereador.
O parlamentar ainda reiterou que o Tatuíprev “não recebeu nenhuma medida judicial ou policial e não é parte de inquérito”. Quem está sendo investigado é o ex-presidente do Tatuíprev”.
“Esse Comitê de Investimentos, composto por cinco membros e homologado pelo Conselho Administrativo, resolveu tirar o recurso desses fundos de investimento, devido ao risco de liquidez futura porque, saindo na mídia, o risco é que outros investidores retirem os investimentos, ocasionando problema para o Tatuíprev. Mas, houve rentabilidade acima do previsto e os funcionários públicos podem ficar tranquilos”, reforçou.
“Quero parabenizar o Sallum por esse requerimento. Sou funcionário público, assim como o Fábio Villa Nova (PSD) e o Levi (Pinto Soares – MBD). A gente faz parte do Tatuíprev e vai receber futuramente a aposentadoria”, afirmou Abreu, na tribuna.
“Então, fui buscar essas informações, e é importante dizer, mais uma vez, que o Tatuíprev não está sendo investigado, mas sim um ex-dirigente, que não foi colocado pelo prefeito Miguel (Lopes Cardosos Júnior)”, finalizou Abreu.