Uso da Paciência e da Tolerância





A Vida é uma oportunidade, aproveite-a. A Vida é beleza, admire-a. A Vida é felicidade, deguste-a. A Vida é um sonho, torne-o realidade. A Vida é um desafio, enfrente-o. A Vida é um dever, cumpra-o. A Vida é um jogo, jogue-o. A Vida é preciosa, cuide dela. A Vida é uma riqueza, conserve-a. A Vida é amor, goze-o. A Vida é um mistério, descubra-o. A Vida é promessa, Cumpra-a. A Vida é tristeza, supere-a. A Vida é um hino, cante-o. A Vida é uma luta, aceite-a. A Vida é uma aventura, arrisque-a. A Vida é a Vida, defenda-a.
(Madre Teresa de Calcutá)

Uso da Paciência e da Tolerância

Para evitar que frequentemente nos deixemos dominar pela impaciência, pela revolta, quando não conseguimos obter aquilo que queremos, quando não conseguimos realizar as coisas que tínhamos planejado, temos que saber usar paciência e tolerância.

Principalmente se tais insucessos se devem a fatores alheios à nossa vontade, se foram determinados, seja por inabilidade de terceiros, seja por questões imponderáveis, quando alguns imprevistos surgiram atrapalhando nosso êxito.

Quaisquer que sejam as razões, não representam motivo para explosões de ira, ou para uma revolta, seja íntima, quando não soubemos planejar adequadamente, seja contra outrem, quando falhas de terceiros nos prejudicaram.

De nada nos adiantará explodirmos, pois não será isso que solucionará a questão, muito pelo contrário, poderá atrasar mais ainda, pois o tempo assim perdido, poderia ser melhor aproveitado com um novo planejamento, feito com mais cuidado, ou escolhendo melhor os parceiros.

A propósito, recebi uma Prece Indígena, que nos mostra que eles tinham um conhecimento profundo da mente humana, vejam: – “Que caia sobre sua cabeça, esta sagrada chuva, suave, serena, calma, tranquila, e que lhe ensine a ter mais tolerância, resignação e paciência, para saber a hora certa de fazer as coisas…! Tudo a seu tempo!”

Metaforicamente falando, a chuva a que se refere a prece, são as dificuldades que fatalmente encontraremos em nossa caminhada. Seria mais agradável se tudo corresse lindamente sobre os trilhos que imaginamos, mas imprevistos sempre ocorrem, e temos que esperá-los, para não sermos surpreendidos por seus efeitos.

Devemos encará-los como uma chuva suave, serena e calma, embora ribombem trovões. Se estivermos sob proteção dos para-raios, que são nossa paciência e tolerância, não sentiremos tanto seus efeitos devastadores, podendo assim reorganizar as coisas.

Nunca deveremos nos esquecer de que a raiva sempre será uma péssima conselheira, podendo nos levar a atitudes irrefletidas.

Devemos nos espelhar na sabedoria dos velhos sábios indígenas, procurando saber, não só a hora certa de fazer as coisas, como também, a maneira exata de fazê-las. Analisar ponderamente o porquê de não ter dado certo, para replanejar adequadamente tudo.

Ponderação e reflexão servem para toda e qualquer situação problemática em que nos encontremos. De nada nos valerá agir no impulso de uma raiva de momento.

E isso vale em toda e qualquer circunstância, seja nos negócios, seja em nossa vida familiar, seja nas questões de amor ou de amizade. Quanta coisa é perdida, quanto de vida é destruída porque não se parou para pensar.

Valerá mais a pena esperar a poeira baixar, a cabeça esfriar, e a chuva mansa poderá ajudar o “esfriamento”.

Assim fazendo, para que se possa reavaliar a situação, e encontrar calmamente, a melhor solução para o caso. E para melhor encontrarmos soluções, que tal começar com um lindo dia!