Treinador do ‘Bom de Bola’ integra curso para obter licença B da CBF

Processo de certificação conta com 16 mil candidatos na fila de espera

Diego Barros participa de curso na CBF Academy (Foto: Divulgação)
Da reportagem

O treinador do projeto social Bom de Bola de Tatuí, Diego Barros, participa, até este domingo, 17, em Florianópolis, Santa Catarina, de aulas presenciais para obter a licença “B” da Confederação Brasileira de Futebol.

O programa da CBF é voltado a treinadores de futebol com ênfase no estágio de formação de atletas em categorias de base. De acordo com o programa, ele visa à qualificação integral do profissional e ao desenvolvimento de gestão e planejamento do treinamento.

Barros contou que o curso teve início de forma virtual no dia 18 de julho deste ano e que, agora, participa de aulas teóricas e práticas. “É uma oportunidade de qualificação, capacitação, para que eu possa oferecer trabalhos mais específicos aos nossos garotos”, disse.

Além de aspectos metodológicos do treinamento aplicado na certificação, também são desenvolvidos temas relacionados à captação de atletas e análise de desempenho, além de características de jogos brasileiros para a formação integral do atleta.

“Após esse período, temos que produzir conteúdo de acompanhamento de atividades em algum clube profissional”, acrescentou o treinador.

Barros antecipou que o time escolhido por ele para participar do estágio obrigatório de 40 horas serão o

Desportivo Brasil, de Porto Feliz, “pela distância e bom relacionamento com o clube”, e o Corinthians, “para conhecer as metodologias aplicadas nos dois cenários”.

Ainda afirmou que, a partir de 2026, a certificação profissional será obrigatória no futebol nacional e que, para o próximo ano, pretende participar do processo seletivo para a licença “A”.

“Todo esse processo será concluído no dia 18 de dezembro deste ano e, após todas as etapas concluídas, será emitida a licença homologada na Conmebol e validada para o futebol do mundo todo”, explicou.

Para a certificação “B”, o treinador contou que teve oportunidade de participar do curso após passar por análise de currículo, cursos e tempo como atleta. “São 16 mil candidatos na fila de espera para terem essa oportunidade que estou tendo”, concluiu.

As licenças são formadas pelas certificações: “C”, voltada a escolinhas de base; “B”, para competições e equipes de base profissionais sub-11 e sub-17; “A”, para equipes do Brasileiro série B e sub-20; e “Pró”, para a série A do Brasileiro.