Ipojucan

Cláudio Aldecir

Lusa do Canindé  em 1958, no estádio do Pacaembú.

Aparecem, Djalma Santos, que neste ano seria campeão do mundo na Suécia, Zinho, goleiro é o Cabeção, jogando emprestado pelo Corinthians, logo a seguir o eficiente zagueiro Nena. Surgem agachados, o massagista Mário Américo, Amaral, Zé Amaro, Edmur, o habilidoso Ipojucan, cuja jogada de efeito, era o passe de calcanhar, ele atuava praticamente parado, mas de passes e visão de jogo precisos e inteligentes, fez fama no Vasco da Gama, do final da década de 1940 e até meados da década seguinte.

Curioso é que na língua tupi-guarani, Ipojucan significa água parada e assim ele jogava.

Foi um dos grandes craques a vestir a camisa rubro-verde.

NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade