Raul Vallerine
Pense bem nas decisões tomadas em sua vida. Pois cada ação tem sua reação, e cada escolha tem sua consequência. Seja ela positiva ou negativa.
Na nossa vida, a todo momento precisamos tomar decisões, desde as mais simples do dia a dia, até as mais importantes ou difíceis, que podem impactar em diversas áreas, seja na nossa vida ou na vida de outras pessoas.
São decisões que nem sempre são fáceis de tomar e, por vezes, pode nos deixar indecisos quanto ao momento ou ao impacto que vão causar.
Pode ser uma mudança de cidade; mudança de emprego; o início ou término de um relacionamento; um redirecionamento de carreira; a compra de um imóvel; a escola de um filho; como administrar a renda familiar mensal; contratação ou demissão de uma pessoa, e por aí vai.
Podemos esclarecer que há uma imensa gama de possibilidades de tomada de decisão ao longo da vida, e algumas vão exigir um tempo hábil para a decisão, já outras vão exigir uma resposta rápida, quase intuitiva.
Ainda, a decisão se torna mais difícil quando envolve pessoas a quem amamos ou somos responsáveis por elas.
Dessa forma, é uma decisão que não impacta somente na nossa vida, mas na vida de outras pessoas, e esse é um critério importante quando tomamos uma decisão.
Quando tomamos uma decisão, o primeiro ponto é o “para quê”? Ou seja, qual o sentido de tomar essa decisão, de seguir esse caminho, e não as outras possibilidades.
Devemos observar se isso vai auxiliar a tomar decisões que não sejam somente autocentradas, mas com o olhar também para o outro, pois algumas decisões vão impactar na família, ou na vida de outras pessoas.
Ter coerência também é outro aspecto importante que precisa ser avaliado. Você deve ser perguntar se essa decisão é coerente com o seu propósito de vida e com os seus valores mais profundos.
Outro ponto de atenção é observar como essa escolha se configura no espaço de tempo específico da sua vida, analisando de acordo com a sua realidade atual, observando várias dimensões da vida afetiva, familiar, financeira, profissional.
É fundamental evitar tomar decisões com base somente nas emoções: estar triste, ou feliz, chateado, com raiva, ansioso, desesperado, com medo ou irritado.
É importante observar que algumas decisões importantes de nossas vidas podem exigir um tempo de sofrimento inevitável, por isso não é recomendado deixar que tão somente as emoções guiem nossos passos. Ela alerta que as emoções podem mudar, já que envolvem outros aspectos.
Podem ser em decorrência de experiências negativas anteriores, pessoais ou de outras pessoas; em função de uma situação específica do momento, que pode ser modificada; por causa de pensamentos negativos ou catastróficos nem sempre reais.
Algumas decisões vão exigir coragem de dar passos que, por vezes, não saberemos onde vão nos levar, pois há um caráter de imprevisibilidade na vida.
Decisões, com os familiares, por exemplo, devem ser tomadas em conjunto pois envolvem a responsabilidade de outras pessoas. Em alguns momentos podemos assumir a responsabilidade da decisão toda para nós, quando deveria ser compartilhada com outras pessoas a quem também cabe essa responsabilidade.
Podemos fazer também, o exercício de escrever em uma folha de papel os prós e os contras da decisão, separando em duas colunas. Escrevendo e separando dessa forma, ajuda a refletir e a avaliar, visualizando melhor os critérios no processo de decisão.
É importante avaliar caso necessite de buscar a ajuda de uma pessoa de confiança, ou auxílio profissional, quando perceber que não está se sentindo capaz de tomar a decisão sozinho, ou que essa decisão está causando sofrimento, angústia ou dúvidas.
Não esqueça que ninguém poderá decidir por você. Cada um é livre e responsável para decidir as respostas que vai dar às convocações que a vida lhe fizer.