Peça “Treis Causo e o Resto É Prosa” tem apresentação no CEU

Em 45 minutos, peça mergulha no universo caipira (foto: AI Prefeitura)
Da redação

O espetáculo “Treis Causo e o Resto é Prosa”, da Nossa Trupe Teatral, é reapresentado neste sábado, 16, às 19h, no Centro de Artes e Esportes Unificados “Fotógrafo Victor Hugo da Costa Pires” (CEU das Artes), da prefeitura de Tatuí.

A peça – que tem direção, cenografia e consultoria caipira de Jaime Pinheiro – se passa em uma pequena venda, onde Tonho (dono do estabelecimento), Dito (benzedeiro da vila) e Zé (tocador de viola) “jogam conversa fora” enquanto aguardam a chegada do caminhão de leite.

Durante esse tempo, diversos assuntos vão ganhando espaço, desde o benzimento de animais até histórias de folclore, sorte e amor.

Em 45 minutos de espetáculo, aberto para todos os públicos, “Treis Causo e o Resto é Prosa” “mergulha no universo caipira, apresentando lembranças, causos e costumes que integram o imaginário popular de diversas cidades do Brasil”, acentua a produção.

A apresentação propõe aos espectadores “um convite para conhecer e se encantar com a beleza e a simplicidade de uma tradição cultural tipicamente interiorana, onde estão fincadas muitas das raízes históricas de Tatuí e região”.

A produção também conta com criação e participação dos atores João Fabbro, Rodrigo Cassiano da Costa e Thiago Leite.

“Treis Causo e o Resto é Prosa” recebeu recursos por meio da Lei Aldir Blanc (LAB) e tem apoio cultural da prefeitura. O CEU das Artes está situado na rua Ana Rosa Monteiro, 475, vila Santa Helena.

A Nossa Trupe

Formada por três atores/pesquisadores, a Nossa Trupe Teatral é um grupo sediado em Tatuí desde 2011, tendo como “eixo de investigação processos de criação teatral fundamentados no ofício do ator”.

O grupo tem “verticalizado” as pesquisas em algumas áreas de conhecimento, como “a linguagem do palhaço, a relação corpo e voz e processos vinculados à pedagogia do fazer teatral”.

O grupo afirma acreditar que “as práticas artísticas de criação e pesquisa, como micro espaços de reflexão sobre questões latentes na sociedade contemporânea, emergem da trajetória e do anseio por um modo de fazer artesanal, que busca ampliar a compreensão frente a princípios referentes ao trabalho do ator e a relação entre vida/obra/arte”.

Nessa trajetória, nasceram os espetáculos: “Seu Bonanza”, “Presentes Memórias de Kaspar Hauser”, “O Pastelão e a Torta” e “A Incomum Arte de Não Prestar pra Nada”.