Depois de surgir brilhantemente no futebol de Campos, no Rio de Janeiro, ele esteve por pouco tempo na Lençoense, de Lençóis Paulista, até ser profissionalizado no Madureira. E aí seu caminho no futebol foi meteórico e vencedor.
Passou pelo Fluminense, seleção carioca (fez o primeiro gol inaugural no então novinho Maracanã em 1950), Seleção Brasileira, Botafogo, Real Madrid, São Paulo (quatro jogos em 1966) e futebol peruano, país onde começou carreira de treinador.
Falamos do genial Didi, o Valdir Pereira, de grandes e merecidos cognomes – O Folha Seca e Príncipe Etíope. Ele mesmo, que fez da seleção peruana a sensação daquela Copa de 1970, no México.
Mesmo perdendo por 4 tentos a 2 do Brasil, mostrou competência e um jogo bonito e vibrante. Época com grandes craques peruanos de uma geração brilhante.
A foto é de um dos jogos daquele mundial e vemos, em pé: Campos, Roberto Challe, Hector Chumpitaz, Rubinos, Risco e La Torre. Agachados: Del Castillo, Hugo Sotil, Perico Leon, Cubillas e Gallardo (havia atuado no Palmeiras, em 1967).
Faltando somente o meia Ramon Miflin, ausente desta partida, ele que, depois, esteve no Santos, ao lado de Pelé.
Em 1978, na Copa da Argentina, nova grande seleção peruana mostrou-se ao mundo e, novamente, outro brasileiro no comando: o paulista Tim, o Elba de Pádua Lima, cuja grande sensação era o hábil ponteiro esquerdo Oblitas.
Grandes seleções e históricos craques.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade