Pit bull ataca criança de três anos no bairro Rosa Garcia 2





Um menino de três anos foi mordido por um cachorro no bairro Rosa Garcia 2, quinta-feira da semana passada, 21. O animal, da raça pit bull, pulou o muro da casa e atacou a criança. O garotoo foi socorrido por uma tia, e moradores do bairro levaram-no para a Santa Casa de Misericórdia.

Foi realizado atendimento emergencial, já que ele sofrera ferimentos na mão e braço direito. A criança permaneceu no hospital internada, em observação, sendo liberada na segunda-feira, 25.

O animal, que rondava as ruas do bairro, foi recolhido no Canil Municipal, no sábado, 23, dois dias depois do ataque, contou o funcionário responsável por resgatar animais, pelo Centro de Zoonoses, Aristeu Rodrigues de Almeida.

Segundo informação da mãe, as crianças da casa haviam descido ao quintal para brincar, e, de repente, o menino subiu as escadas chorando e cheio de sangue.

“Por volta das 16h, que foi o horário que cheguei em casa, meus filhos, um de cinco e outro de três anos, desceram para o quintal para brincar. O filho mais velho subiu primeiro, e, logo após, o mais novo, todo machucado. Ele não soube explicar o que realmente aconteceu, mas parece que o próprio cão atacou e soltou o braço dele, pois ninguém separou os dois”, explicou.

“Este não é o primeiro caso de mordida nesta região. Há um número grande de animais soltos no bairro e que atacam os moradores, ou até mesmo saem rosnando para as crianças. Somos obrigados a mudar nosso trajeto, por conta deste comportamento, já que não foram tomadas providencias ainda”, declarou Bruna.

“A situação do bairro se torna perigosa tanto para nós, moradores, quanto para os catadores de lixo, que são atacados diariamente”, frisou Bruna.

Segundo informações da Zoonoses, o animal recolhido passa por observação e exames, pelos quais são detectados se possui raiva ou qualquer tipo de doença.

A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que os animais abandonados são recolhidos e encaminhados ao canil, onde recebem alimentação, vacinas e cuidados veterinários. O serviço também divulgou que, desde o início de 2013, mais de 1.500 animais foram castrados em mutirões.

O cachorro que atacou a criança permanece no canil, em observação. Conforme o previsto, o animal precisa ter acompanhamento durante dez dias, até que seja liberado.