Do mesmo modo que a UPA não tem prazo para ser concluída, em função dos entraves, a municipalização da merenda escolar não tem previsão para acontecer.
Programada para o segundo semestre deste ano, a proposta de o Executivo assumir a gestão de preparo e fornecimento de alimentos aos alunos da rede municipal de ensino vai ter de ficar para depois.
Maria José explicou que a intenção é de melhorar a qualidade da merenda escolar. Por esta razão, a prefeita tem visitado as unidades e experimentado os alimentos servidos aos mais de 15 mil alunos.
Ela também tem conversado com os estudantes, professores e pais, de modo a ter subsídios para avaliar como se dará a mudança e qual será o tipo de ação a ser adotada. “Acho que a merenda tem que ser melhorada”, avaliou.
Entretanto, como não tem condições financeiras de arcar com os custos da municipalização, a Prefeitura deve manter o modelo atual de terceirização. Para tanto, abrirá nova licitação em breve, uma vez que o contrato com a Nutriplus – que atua em Tatuí há mais de uma década – termina em setembro deste ano.
A prefeita falou que todos os aspectos estão sendo avaliados pela equipe e não descartou a possibilidade de a empresa atual continuar a prestar serviços ao município. “Se a Nutriplus vencer, vai seguir, mas sempre de acordo com o que estamos planejando, que é a melhoria da merenda escolar”.
Caso abra nova licitação, Maria José afirmou que a Prefeitura será “mais rigorosa” para a contratação de terceirizada.
Acrescentou, ainda, que não tem previsão de realizar concurso para contratar merendeiras e afirmou desconhecer eventual demissão de 170 funcionários de Tatuí por parte da Nutriplus, no caso de não renovação de contrato.