A Polícia Militar Ambiental multou em R$ 23 mil um aposentado de 59 anos, suspeito de caçar capivaras e cortar árvores em um sítio localizado no bairro Lageado. O flagrante ocorreu na segunda-feira, 25 de abril.
De acordo com o segundo-sargento Márcio de Moraes, supervisor da Polícia Militar Ambiental, os militares chegaram ao local após denúncia anônima informando sobre uma queimada em pastagem.
“Quando os policiais chegaram ao local, eles viram algumas armadilhas para capivaras e carcaças dos bichos”, afirmou.
A caça de animais silvestres é considerada crime ambiental, cuja punição é a detenção por seis meses a um ano. Moraes disse que as armadilhas eram do tipo laço, considerado um método cruel de caça, o que pode elevar a pena.
“É um dos jeitos mais cruéis, pois o animal demora a morrer e fica agonizando durante bastante tempo”, explicou.
Além da caça de capivara, o aposentado responderá pelo corte de 43 árvores em local de preservação. Questionado por policiais ambientais, o suspeito afirmou que a capivara era para consumo próprio. A respeito do desmatamento, disse que somente cortava árvores secas, porém, admitiu não possuir autorização legal para a prática.
“Ele é reincidente em crimes ambientais. Em 2011, tivemos ocorrências de outras naturezas com o infrator. Nós lavramos a multa e levamo-lo para o plantão da polícia judiciária”, afirmou o sargento.
Apesar de ter sido levado ao plantão policial, o infrator foi liberado após prestar esclarecimentos e responderá em liberdade. O responsável pela Polícia Militar Ambiental afirmou ser necessária a colaboração da população com denúncias de crimes ambientais.
“Crimes como esses é de difícil flagrante, nós pegamos por acaso, pela denúncia da queimada. Sempre é bom ter a colaboração da população”, declarou.
