Central de monitoramento da GCM funciona em novo local





A central de monitoramento, inaugurada pela Prefeitura em agosto do ano passado, está operando em novo espaço. Desde a sexta-feira, 1º, guardas civis municipais fazem o acompanhamento das imagens captadas por câmeras instaladas em saídas e entradas do município em ambiente “planejado”.

O Executivo fez a transferência oficial do funcionamento em evento às 10h do dia 1º. A solenidade contou com presença de autoridades, funcionários municipais e efetivo da corporação. A inauguração do novo espaço ficou a cargo do prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu.

Na ocasião, ele também entregou oficialmente, para a corporação, um ambiente destinado a treinamentos. Segundo Manu, os novos espaços foram construídos pelos próprios guardas civis municipais e ficam na sede da corporação. A GCM está localizada na rua Chiquinha Rodrigues, 991, na vila Dr. Laurindo.

Em agosto de 2015, a Prefeitura deu início às operações da central de monitoramento nesse mesmo endereço. Na época, o prefeito explicou que o Executivo optara por iniciar as atividades no único espaço disponível do prédio.

De forma a acomodar melhor o sistema e os guardas que atuam no monitoramento, o Executivo decidiu por adequá-lo em novo espaço. “O antigo era muito pequeno. A equipe fazia o trabalho em ambiente não adaptado”, disse. “Nós iniciamos o serviço no local que dispúnhamos”, emendou.

Com a implantação em 100% e atendendo a pedidos, a Prefeitura iniciou a mudança. O trabalho contou com apoio dos próprios GCMs.

Conforme o prefeito, os guardas conseguiram materiais de construção junto a fornecedores e, também, cederam mão de obra. “Eles trabalharam como pedreiros, serventes e eletricistas. Fizeram tudo, e entregaram um belo de um prédio”, contou.

No imóvel onde a central está acomodada, a GCM construiu, ainda, uma sala de instruções. O espaço é destinado a cursos de capacitação e, também, pode abrigar o setor administrativo da corporação. Mais ampla, a sala de monitoramento deve ganhar, nos próximos meses, novos televisores.

De acordo com o prefeito, o objetivo é garantir um acompanhamento “com mais precisão”. Manu disse que o novo espaço “representará um ganho para a população”.

Também afirmou que o município está colhendo, um ano depois da implantação do sistema, “os frutos do monitoramento”. Conforme Manu, o município está “vivenciando um momento de segurança”. “Nós não temos problemas de assalto a caixa eletrônico, arrombamento e assalto a banco”, enumerou.

O prefeito também ressaltou que houve queda em índices estatísticos, usados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo. Segundo ele, o número de homicídios, roubos e furtos registrados na cidade caiu 50%.

“É claro que isso (a redução) é graças a um trabalho que estamos fazendo com estas câmeras de monitoramento, mas de prevenção, com ações que coíbem o crime”, declarou.

Os guardas são responsáveis pelos monitoramentos apenas das imagens captadas por equipamentos instalados em radares. Trata-se da chamada “cerca eletrônica”. A vigilância dos prédios da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo é feita por uma empresa terceirizada, com apoio do Executivo.

Manu afirmou que a Prefeitura não aumentou o número de câmeras que compõem a cerca eletrônica. Entretanto, antecipou que há previsão de acréscimo.

“Possivelmente. Nós temos um planejamento, mas que vai ficar para a próxima gestão, se Deus permitir”, disse. A intenção é incrementar em 30% a quantia de equipamentos operando. “Hoje, temos entre oito e dez”, citou.

Para ele, o sistema proporciona ganho “essencialmente” para a segurança pública. Manu declarou que as câmeras inibem a ação de criminosos que agem na região, em menção a explosões de caixa eletrônico e assaltos em Cerquilho e Pereiras, respectivamente. Também houve registros em Boituva.

“O bandido que vem com carro roubado já soa um alarme, automaticamente. Se entrar para fazer um assalto, estará sendo monitorado”, afirmou.

Além da prevenção de crimes, os equipamentos permitem prestação de serviço de utilidade pública. Manu citou que, no ano passado, guardas civis ajudaram um mototaxista a recuperar uma carteira.

O profissional havia derrubado o acessório enquanto passava pela área de captação das imagens. “Um guarda viu, pegou o telefone do local de trabalho e o avisou”, relembrou.

Em princípio, a vigilância deve permanecer concentrada apenas nos pontos de entrada e saída do município. No centro, por exemplo, a incidência de crimes de furtos e roubos, como noticiado por O Progresso no fim do mês passado, deve ser coibida pela GCM, a partir de intensificação de policiamento.