As “bazarentas”, como são conhecidas as mulheres que integram ação social em prol do Lar São Vicente de Paulo, divulgaram, nesta semana, as datas de funcionamento das vendas para o fim do ano.
Em comunicado enviado na tarde de ontem, terça-feira, 29, Célia Maria Oliveira Holtz informa que o bazar terá funcionamento em horários diferenciados durante o mês que vem.
Responsável pelo trabalho de resgate da iniciativa, Célia é a atual coordenadora do bazar. As vendas acontecem no galpão pertencente ao asilo e são divididas “em duas partes”.
A menor é destinada ao brechó, onde ficam mercadorias seminovas e de melhor qualidade. Em geral, são peças “com valores mais altos”. A maior fica com o bazar, também chamado de “muvuca” pelas voluntárias. Lá, ficam concentradas as bancas com roupas mais baratas.
A partir do mês que vem, a muvuca será realizada em apenas duas datas – das cinco quintas-feiras. O calendário prevê funcionamento no dia 6 de dezembro, das 13h30 às 17h, e no dia 15, ultimo dia para vendas no ano, no mesmo horário.
No dia 8, também uma quinta-feira (dia da semana tradicional na qual a instituição recebe o público), o bazar não funcionará por conta de feriado municipal. Na data, é celebrado o Dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município.
Nas semanas posteriores ao dia 15, as voluntárias estarão “em período de recesso”. As vendas serão retomadas no dia 12 de janeiro, também a partir das 13h30.
Célia comanda o bazar desde a gestão do então presidente José Guilherme Negrão Peixoto. Atualmente, a entidade está sob o comando de Ivan Rezende Fiúza.
Para funcionar, o serviço conta com apoio de voluntários e reforço de apenados (pessoas que cumprem medida socioeducativa por terem cometido pequenos delitos). Tanto o bazar como o brechó são “alimentados” por doações.
Os produtos comercializados nos dois ambientes do galpão têm renda revertida para a entidade. Eles são entregues para a equipe responsável pela triagem diretamente na portaria do Lar. A instituição os recebe de segunda a sexta, das 7h às 19h.
Quando chegam, os donativos são separados pelos voluntários. A equipe encaminha, para a entidade, os produtos que podem ser usados pelos assistidos e destina, para o bazar e para o brechó, os que têm chances de serem vendidos.
Lençóis, cobertores, toalhas de mesa e banho são prioritariamente destinados ao uso dos idosos, assim como roupas de frio e pijamas. Já eletrônicos e outras peças de roupas, indicadas para crianças, por exemplo, vão para o bazar.
