Ano de 2017 será de ‘reforço’ das comunidades eclesiásticas locais

 

O ano de 2017 será de “reforço” nas estruturas das 11 paróquias de Tatuí. A meta, imposta pelo bispo diocesano de Itapetininga, dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, é aumentar a presença da Igreja Católica em “todas as realidades” socioeconômicas da cidade.

A nova “fase” da Igreja Católica se inicia após 18 anos de expansão na cidade. Desde a criação da Diocese de Itapetininga, em 1998, o município ganhou sete novas “freguesias”.

Até então, a cidade contava com as paróquias Santuário Nossa Senhora da Conceição, Santa Cruz, Nossa Senhora das Graças e São Judas Tadeu, que incluía a cidade de Quadra.

Em março deste ano, o bispo diocesano criou mais um território eclesiástico na cidade. Com a 11a circunscrição, Tatuí se iguala ao número de paróquias de Itapetininga, sede da diocese.

Implantada em 2016, a Paróquia Santuário Nossa de Fátima foi criada para atender à população que vive no Residencial Colina das Estrelas, nos bairros rurais do Guaxingu, Congonhal, Mirandas e das Oliveiras.

São subordinadas à igreja as comunidades de Nossa Senhora Aparecida, São José, São João Batista, Santo Expedito e Nossa Senhora das Estrelas.

“Na realidade, temos planos para dar uma fortalecida nas paróquias, que estão crescendo muito, principalmente, a do Jardim Santa Rita de Cássia, um bairro muito populoso hoje e com perspectivas de crescimento”, afirmou.

Segundo dom Gorgônio, a Paróquia Santa Rita de Cássia ainda não atende completamente às necessidades da população da região extremo sul da cidade. O trabalho de evangelização no bairro “precisa de atenção maior” e será reforçado.

“Nós procuramos, sempre, atender melhor o povo. Hoje, com as 11 que temos em Tatuí, estamos presentes nas várias realidades da cidade, e conseguimos atender bem a população”, declarou o religioso.

De acordo com ele, uma paróquia tem capacidade para atender a uma região com 16 mil habitantes. Dentro de um território eclesiástico, há várias pequenas comunidades, como células, capelas e pastorais, como a que cuida da liturgia, evangelização, catequese, juventude e movimentos católicos.

“Há uma variedade de serviços de espiritualidade que reúne vários grupos dentro de uma paróquia. A partir dessas divisões, nós conseguimos atender um maior número de pessoas”, afirmou.

Visita às paróquias

Dom Gorgônio realizará, a partir de fevereiro, visitas às 40 paróquias pertencentes à Diocese de Itapetininga. A primeira a receber a visita do sacerdote será a de São Francisco de Assis, em Capela do Alto, em 3 de fevereiro.

A visita do bispo tem a previsão de durar três dias e deve ocorrer aos finais de semana. A primeira comunidade local a receber a visita pastoral de dom Gorgônio será o Santuário São Judas Tadeu, entre 17 e 19 de fevereiro. Na visita seguinte, o sacerdote irá ao Santuário Nossa Senhora de Fátima, entre os dias 4 e 5 de março.

Entre os dias 21 e 23 de abril, o bispo diocesano visitará a Paróquia Nossa Senhora das Graças. O Santuário Nossa Senhora da Conceição receberá a visita do sacerdote entre 15 e 17 de setembro. No mês de outubro, entre os dias 8 e 10, será a vez da Paróquia Santa Cruz.

Em novembro, receberão o bispo as paróquias Santa Rita de Cássia (10 a 12) e São José Operário (entre 24 e 26). As últimas visitas a comunidades tatuianas serão em dezembro, quando dom Gorgônio realizará reuniões nas paróquias Santa Terezinha do Menino Jesus, entre os dias 1o e 3, São Lázaro, de 8 a 10, e Sagrada Família, de 15 a 17.

De acordo com a Diocese de Itapetininga, entre as atividades das visitas, estão conversas com os padres, visitas aos prefeitos, escolas e entidades, vistoria nos livros de batismo, crisma, casamentos, tombo e contabilidade, encontro com catequistas e catequizandos e com as comunidades.

O bispo ainda deverá celebrar missas aos doentes, pessoas idosas, famílias e jovens e reuniões com lideranças e com o Conselho Pastoral Paroquial.

A última vez que as paróquias receberam a visita pastoral de dom Gorgônio foi em 2014. Na época, foram realizadas as assembleias paroquiais.