Música e teatro integram a agenda cultural do Conservatório de Tatuí

Grupo de Percussão sobe ao palco do teatro Procópio Ferreira na quinta-feira, 22 (foto: AI Conservatório)

O Conservatório de Tatuí apresenta, nesta semana, agenda cultural variada. Camerata de Violões e Grupo de Choro se apresentam na quarta-feira, 21. O Grupo de Percussão toca na quinta-feira, 22, e a Cia. de Teatro apresenta duas sessões do espetáculo “Companhia Mambembe de Variedades, sexta e sábado, 23 e 24. Todos os eventos têm entrada gratuita.

O primeiro recital é com a Camerata de Violões, às 15h, no auditório da Unidade 2 (antigo fórum). O repertório começa com obras clássicas de Johann Sebastian Bach.

Em seguida, o Brasilis Guitar Duo, formado por Edson Lopes e Guilherme Sparrapan, interpretará “Batuque”, de Henrique Alves Mesquita.

O programa segue com peças de Heitor Villa-Lobos e Ernesto Nazareth, além de “Mourão”, do compositor Cesar Guerra-Peixe, uma das músicas mais pedidas pelo público. Também participam do recital os violonistas Adriano Paes, Ricardo Grion, Rafael Vieira Santos e Pedro Floriano Camargo Santos.

Ainda na quarta, às 20h, o Grupo de Choro se apresenta no teatro “Procópio Ferreira”. No programa, músicas de Ernesto Nazareth, Mauricio Carrilho, Luperce Miranda, Raul Silva, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e outros.

Na quinta-feira, às 20h, será a vez do Grupo de Percussão subir ao palco do teatro. Entre as obras escolhidas, destacam-se: “Pandeirando”, de Douglas Gutjahr; “Gainsborough”, de Thomas Gauger; “Prime Time”, de Felix Rühling; e “Concerto para Tímpanos e Grupo de Percussão”, de John Beck, que terá solo do percussionista Luis Marcos Caldana, coordenador do grupo.

Além dessas opções de música, a Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí fará duas sessões do espetáculo “Companhia Mambembe de Variedades”, na sexta e no sábado, às 20h.

A peça trata das incertezas e dos conflitos que acometem mãe e filho quando o mais jovem decide “romper o cordão umbilical” e ir atrás de seus sonhos. “É uma reflexão sobre o amor maternal, com suas qualidades e seus defeitos”, conforme a assessoria de comunicação do CDMCC.

A peça é inspirada na obra “Vem Buscar-me que Ainda Sou Teu”, de Carlos Alberto Soffredini – dramaturgia que tem como pano de fundo a peça “Coração Materno”, de Alfredo Viviani, e a canção homônima de Vicente Celestino.

“No espetáculo, a receita do coração materno adicionou em excesso à relação do envolvimento mental entre filho e mãe. Ele, aprisionado ao cordão umbilical, não consegue realizar seus próprios desejos, o que o transforma em um ser sem identidade, incapaz de distinguir a realidade de um pedido quase que infantil”, destaca o coordenador da Cia. de Teatro, Rogério Vianna.