Margens do ribeirão do Manduca deverão ser limpas em janeiro





Lembrando que o período de chuvas facilita o crescimento de mato nas encostas e que algumas pessoas depositam lixo nesses locais, a Prefeitura informou que planeja, para os próximos dias, uma ação integrada de limpeza das margens do ribeirão do Manduca.

Entre as melhorias previstas, estão poda, coleta de resíduos e lixo e capinação nos oito quilômetros do trecho urbano do ribeirão.

A ação estará sob a responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura, e contará com os setores de zoonoses e combate à dengue, da Secretaria de Saúde.

Na semana passada, aconteceu uma reunião sobre o assunto, com a presença de integrantes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucem), de Sorocaba.

O foco é exterminar possíveis criadouros do mosquito da dengue e dos caramujos africanos, que se proliferam nesta época do ano devido ao excesso de umidade causado pelas chuvas.

Segundo a gestora municipal da Saúde, Sandra Santos, esse tipo de molusco pode estar infectado com o verme “Angiostrongyluscantonensis”, o qual, em humanos, pode causar doenças como meningite e infecção intestinal.

Além disso, ela ressalta que, após a morte, o caramujo pode se tornar foco do mosquito Aedes Aegypti. “A concha pode servir de criadouros para o mosquito, que, como todos sabem, além da dengue transmitem outras doenças igualmente importantes, como o zika vírus e a febre chikungunya”.

Secretário de Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura, Vicente Aparecido Menezes, Vicentão, informa que, devido à gravidade da chuva e aos inúmeros estragos causados na madrugada da quinta-feira, 14, a secretaria precisou remanejar algumas ações.

Contudo, ele afirma que a limpeza das margens do Manduca é prioritária, e que já está no planejamento da secretária para ser realizada ainda neste mês.

O secretário também pede que a população colabore e não volte a jogar lixo no local. “Parte dos alagamentos se deve justamente ao lixo e outros objetos que são descartados em locais irregulares. Esse lixo acaba indo para os rios, bueiros, bocas de lobo, e geram sérios problemas ambientais, além das enchentes que danificam a cidade e colocam em risco a vida das próprias pessoas”, finalizou.