Da redação
O ano de 2023 encerrou com saldo positivo na geração de empregos em Tatuí, somando 925 novas vagas. O dado é apontado pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em balanço divulgado no dia 30 de janeiro.
Conforme a pesquisa do órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, o acumulado do ano foi resultado de 13.049 contratações contra 12.124 desligamentos.
No mês de dezembro de 2023, o órgão nacional apontava um estoque de 28.871 pessoas com carteira assinada – o que representa ganho de 3,31% no número de trabalhadores celetistas em relação a 2022, quando a cidade somava 27.946 contratados.
No mesmo período de 2022, Tatuí havia admitido 13.046 e demitido 12.176 trabalhadores, resultando em saldo de 870 novas vagas.
Em contrapartida, dezembro apontou a maior perda de empregos do ano, com menos 339 carteiras assinadas. O mês 12 encerrou com 792 contratações e 1.131 desligamentos.
Em comparação, o resultado atual é também negativo em relação a dezembro de 2022. Naquele mês, o Caged apurou 809 contratações e 983 desligamentos, com menos 174 vagas.
O maior crescimento de emprego formal em 2023 ocorreu no terceiro maior empregador da cidade, o comércio. O setor terminou o ano com saldo de 346 funcionários, fruto de 3.840 admissões contra 3.494 desligamentos. Em 2022, o saldo anual de celetistas foi de 28 funcionários.
O setor também foi o único que fechou o mês 12 com saldo positivo. O comércio tinha estoque de 6.946 funcionários e terminou o mês com 323 admissões, contra 289 desligamentos, somando 34 novas vagas. Em comparativo com o mesmo período de 2022, teve crescimento de 5,24%, considerando o estoque anterior de 6.600 funcionários.
Já no mês 12 do ano retrasado, o setor tivera 246 admitidos para 293 desligados, resultando em saldo negativo de 47 vagas.
O segundo maior ganho anual aconteceu no segmento que mais emprega na cidade, o de serviços. No acumulado de 2023, o setor fechou com saldo de 219 funcionários. O maior empregador do município concluiu 2023 com estoque de 9.928 carteiras assinadas. O ano do setor foi concluído com 4.236 admissões contra 4.017 desligamentos. O saldo de funcionários do setor em 2022 era de 271 celetistas.
Em contrapartida, em dezembro de 2023, o segmento teve a perda mais significativa do período, com menos 234 vagas. O setor tinha estoque de 9.928 funcionários e terminou o mês com 213 admissões, contra 452 desligamentos.
No entanto, em comparativo com o mesmo período de 2022, teve crescimento de 2,26%, quando registrava estoque de 9.709 funcionários.
Comparado com o mesmo período de novembro de 2023, o setor, que abrange as áreas de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana, serviços sociais, alojamento, alimentação, informação, comunicação, atividades financeira e imobiliária, administrativas, serviços domésticos, transporte, armazenagem e correio, registrou perda de 2,35%. No mês 11, o setor tinha estoque de 10.167 empregados.
O terceiro maior crescimento de emprego formal em 2023 foi apontado na construção civil. O setor terminou o ano com saldo de 192 funcionários e 3.840 admissões contra 3.494 desligamentos. Em 2022, o setor apontava 178 carteiras assinadas.
Entretanto, registrou em dezembro queda de 3,32% no número de carteiras de trabalho assinadas se comparado com novembro. No mês 12, o setor tinha estoque de 902 trabalhadores, contra 933 no mês anterior.
No entanto, se comparado com o mesmo período do ano retrasado, a construção civil teve alta de 27,04%. Em 2022, o setor tinha estoque de 710 funcionários, ante 902 em dezembro de 2023.
O quarto setor em ganho do ano de 2023 foi a indústria. No acumulado, fechou com saldo de 157 funcionários, tendo admitido 3.349 funcionários e demitido 3.192. Em 2022, o saldo de celetistas foi de 314 trabalhadores.
O setor responsável por 34% dos empregos na cidade, em contrapartida, teve a segunda maior perda no número de empregos de dezembro de 2023. O setor tinha estoque de 9.571 funcionários e terminou o mês com 188 admissões contra 259 desligamentos. Em comparativo com o mesmo período do ano retrasado, teve crescimento de 1,67%, quando registrara estoque de 9.914 funcionários.
Entretanto, se comparado ao mês anterior, houve um recuo de 0,74%. Em novembro de 2023, a indústria tinha estoque de 9.642 funcionários, tendo admitido 261 e desligado 242, gerando saldo de 19 celetistas.
A quarta maior empregadora do município, a agropecuária, foi o segmento que menos gerou empregos formais em Tatuí no ano passado.
O setor terminou o ano com saldo de 11 funcionários, tendo admitido 770 trabalhadores e demitido 759. Em 2022, o setor apontou saldo de 79 carteiras assinadas.
O segmento também registrou queda de 2,76% em número de admitidos entre os meses de novembro e dezembro. No mês de 12, foram 46 novos empregos gerados, contra 58 demissões. O estoque do setor no mês de novembro registrava 1.556 funcionários empregados, ante 1.524 em dezembro.
Responsável por 4% dos empregos em Tatuí, o setor que engloba agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura apontou ganho de 0,73% comparado com o mesmo período de 2022, quando o estoque era de 1.513.
Mercado brasileiro
Em dezembro de 2023, o Brasil registrou saldo negativo de 430.159 postos de trabalho com carteira assinada. No mês 12, foram 1.502.563 admissões contra 1.932.722 demissões. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, a queda ocorreu devido ao ajuste sazonal realizado no mês.
No acumulado do ano passado, o país registrou saldo positivo de 1.483.598 empregos formais. Entre janeiro e dezembro, foram registradas 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.
O maior crescimento do emprego formal em 2023 ocorreu no setor de serviços, com a criação de 886.256 postos. No comércio, foram criados 276.528 postos; na construção civil, 158.940; na indústria, 127.145; e na agropecuária, 34.762. O salário médio de admissão foi R$ 2.037,94.
Nas 27 unidades federativas, ocorreram saldos positivos, com destaque para São Paulo (390.719 postos, + 3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, + 4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, + 3,2%).
Nas regiões, as maiores gerações ocorreram no Sudeste (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento foi verificado no Nordeste, com 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano.
A maioria das vagas criadas em 2023 foi preenchida por homens (840.740). Mulheres ocuparam 642.892 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 1.158.532 postos.