Da redação
Durante este mês, o Conservatório de Tatuí promove o curso “Palhaçaria e Improvisação: A Escuta muito Além dos Ouvidos”, para quem quer “desenvolver habilidades como foco, confiança, pertencimento e consciência cênica por meio da palhaçada e da improvisação”.
São 16 vagas e as inscrições estão abertas até segunda-feira, 20, devendo ser feitas através do site do Conservatório (https://www.conservatoriodetatui.org.br/).
Álvaro Lages, multiartista, educador, músico e referência na arte do teatro e da palhaçaria, lidera o curso, que acontece durante os dias 20, 21 e 22 de junho, das 14h às 18h, de forma presencial.
“Álvaro Lages é um artista que tem se dedicado a pesquisar as relações entre a música e o trabalho do palhaço”, declara Antonio Salvador, gerente artístico-pedagógico de artes cênicas do Conservatório de Tatuí. “Será um intensivo, um momento de mergulho na arte da palhaçaria”, completa.
Sobre o curso
O curso tem como proposta “fortalecer o poder pessoal do participante e trabalhar sua prontidão e consciência cênica por meio de jogos de palhaçaria e improvisação”.
“Sempre com foco na diversão, o aluno é incitado a se afetar com os estímulos externos, descobrindo sua maneira sincera de se expressar em cena, seja sozinho ou em grupo”, conforme a divulgação do evento.
“Além de gerar um fortalecimento cênico individual, os jogos utilizados na oficina possibilitam a compreensão dos princípios da cooperação e do trabalho em grupo e geram uma abertura para aceitar ideias alheias”, segue a divulgação.
“A criação coletiva é estimulada, de forma que a interdependência e a confiança mútua sejam fundamentais para a realização dos objetivos.”
Durante a realização do trabalho, haverá espaços de reflexão para que seja compreendido o conteúdo que “está por trás dos jogos” escolhidos, ainda segundo a produção.
Álvaro Lages
Multiartista, educador, músico, palhaço e improvisador, com vasta experiência artística no Brasil e em vários países da América do Sul e Europa. Seus trabalhos são referência na arte do teatro e da palhaçaria.
Em 2013, foi agraciado com o Grande Prêmio da Crítica pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), com o espetáculo “A Rainha Procura”, reconhecido também pelo Guia Folha e Prêmio Femsa.
É cofundador do grupo de palhaços Forças Amadas, que atua em locais de “situações limite” pelo Brasil. Suas experiências em educação transitam entre a música e o teatro, passando pelo teatro tradicional “e em locais que extrapolam o âmbito artístico, como as ações em locais de situação limite”, concluía divulgação do CDMCC.