Novidade para os funcionários do comércio, a parceria da ACE (Associação Comercial e Empresarial) com a Familly Card está credenciando todas as lojas associadas e as informações coletadas já estão no sistema da operadora.
Isento de taxas e custos para o empregado e empregador, o cartão tem como limite o teto de 30% do salário. O crédito pode ser utilizado como “vale”, uma espécie de adiantamento do salário. O montante gasto pelo trabalhador é descontado em folha, pela empresa, no pagamento mensal.
Segundo o presidente da ACE, Eric Proost, a Familly Card faz toda a implantação do serviço e a associação está direcionando um funcionário para realizar a comercialização dos cartões, oferecendo o serviço aos lojistas.
“Acho que tem muito associado que não usa a ACE como poderia. Temos muitas coisas a oferecer”, afirmou Proost, que apontou os serviços de pesquisa de documentos e as salas disponíveis para treinamentos e reuniões.
O presidente disse acreditar que a implantação do Familly Card é um passo importante para o crescimento da associação, entre todos os demais serviços oferecidos pela entidade.
Proost destacou que o cartão fará com que o dinheiro gire na própria cidade, com taxas negociadas e custo zero na maquineta, sendo “uma inovação que irá fomentar o comércio”.
“Acredito que, quando estiver funcionando plenamente, poderemos aumentar esse serviço, atendendo outras entidades e trazendo para dentro do nosso comércio”, anunciou Proost.
Com 350 associados, o presidente da ACE espera que o cartão possa ser disponibilizado para até 3.000 trabalhadores. “No quadro de associados, há empresas com 120 funcionários, por isso acredito em uma grande adesão de pessoas”, realçou.
Para ter direito ao cartão, basta que o empregado seja registrado e trabalhe em uma das empresas associadas à ACE. O funcionário que tiver interesse em adquirir o cartão precisa apenas procurar o RH da empresa.
O novo modelo de crédito foi pensado para ser interessante tanto para o funcionário, que poderá fazer compras mesmo se ainda não tiver recebido o salário, como para os comerciantes, já que a iniciativa faz com que o dinheiro circule no próprio município, incrementando a economia. A expectativa é de se movimentar cerca de R$ 7 milhões por ano na cidade.