Com a primeira edição concretizada em 2016, o Guia Turístico e Gastronômico “Tatuí Cidade Ternura” tem o lançamento oficial novamente na Feira do Doce, cuja abertura acontece nesta sexta-feira, 5, e segue até o feriado de terça-feira, 9.
A publicação, que teve interrupção em 2020 e 2021, em razão da pandemia de Covid-19, e retornou em 2022, chega, por sua vez, à sétima edição – tendo em destaque na capa, justamente, a Feira do Doce, que atinge uma década de existência em 2024.
Em simultâneo à feira, já estão sendo encaminhados lotes da publicação a pontos de interesse turístico e a órgãos municipais que atuam na área, como o Comtur (Conselho Municipal de Turismo) e a Secretaria Municipal de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer.
Na sequência, a publicação será levada, gratuitamente, a todos os assinantes do jornal O Progresso de Tatuí como encarte na edição especial de aniversário da cidade, dia 11 de agosto.
Projetado para ser uma inovação, por apresentar, pela primeira vez, uma espécie de “inventário” de todas as informações relacionadas ao setor, o guia destaca os atrativos turísticos mais significativos, uma parte da história local, a agenda anual de eventos municipais e as principais opções de gastronomia na cidade.
Com pauta elaborada a partir de informações interessantes tanto para tatuianos quanto para turistas, os assuntos são apresentados em reportagens sucintas, cada uma acompanhada por imagens, também atualizadas.
O guia “Cidade Ternura” está dividido em capítulos. No primeiro, consta o calendário cultural e turístico do município, com informações relativas ao Carnaval de rua e nos clubes, bailes de salão, eventos religiosos e, mais recentemente, os gastronômicos.
Como o próprio nome sugere, o calendário lista as atividades culturais e gastronômicas por meses do ano. As atrações começam em fevereiro e seguem até dezembro, quando a cidade celebra o “Natal Musical”.
Na seção “história”, a publicação explica como surgiram os principais títulos tatuianos: Terra dos Doces Caseiros, Capital da Música e Cidade Ternura – este último, com origem em artigo publicado pelo jornalista Osmar Pimentel no jornal O Progresso, em 14 de outubro de 1934.
Igualmente importante, a figura do escritor tatuiano Paulo de Oliveira Leite Setúbal está presente na publicação. Principal expoente da literatura tatuiana, ele dá nome ao museu histórico do município e a uma das praças centrais.
Na sequência, o guia apresenta as atrações turísticas. São dezenas de páginas contendo informações diversas, entre as quais, as mais recentes, como a Caminhada da Fé, a elevação da Igreja Matriz a basílica menor, o Mural em Mosaico à beira do ribeirão do Manduca, o Portal da Cidade, a Rota Cervejeira, o paço municipal e o Complexo Cultural, que abriga o Memorial do Rugby e o Museu da Imagem e do Som (MIS).
Abrangendo todas as categorias de bares e restaurantes, a seção dos classificados engloba hotéis, espaços para diversão e arte e prestadores de serviços de locomoção.
De modo a privilegiar estes setores da economia local e reunir o maior número de empreendimentos, o guia sustenta a dinâmica da primeira edição, pela qual a divulgação nos classificados acontece gratuitamente.
Por meio desta iniciativa, a publicação, de um lado, prestigia o comércio do município e, de outro, oferece a quem acompanha o material todas as informações possíveis e pertinentes sobre os produtos e prestadores de serviços de interesse turístico.
Ao compilar dados do turismo e da gastronomia, juntando bares, cafés, restaurantes, hotéis e espaços de diversão e arte, a publicação extrapola o caráter primário de informações básicas dos guias comuns, que mais assemelham-se a listas telefônicas com propaganda.
Na prática, além de priorizar os visitantes, o guia é pautado pelas expectativas dos próprios tatuianos, que passam a conhecer mais a cidade onde residem e a ter um grande volume de opções de serviços e produtos, especialmente na área de gastronomia.
Outro aspecto significativo é que, muito antes de a cidade alcançar o título de MIT (município de interesse turístico) do estado de São Paulo, o objetivo maior do guia já era promover o potencial da Cidade Ternura como verdadeira opção de turismo, exatamente por possuir atrativos a serem bem explorados.
A primeira edição, com esse propósito, inclusive, nasceu em um momento em que nada ainda havia de concreto acerca das verbas garantidas pelo MIT. A publicação acabou sendo concluída, assim, apenas com o apoio da iniciativa privada.
Na prática, o guia “Cidade Ternura” se somou, de fato, aos esforços da sociedade civil, de autoridades e, particularmente, da prefeitura e do Comtur para que Tatuí fosse reconhecida como MIT. Esforços que, acima de tudo, estiveram corretamente afinados com a maior virtude local: a música.
A chegada desta nova edição do guia turístico, portanto, é mais um motivo de satisfação, lembrando que, a princípio, quando a maior parte da cidade não acreditava em seu potencial turístico e tampouco no sucesso de um evento de doces caseiros, alguns poucos se colocaram a “apostar” nesse caminho, investindo “tempo e dinheiro”, literalmente.
Entre outros tantos dentro dessa minoria, o jornal O Progresso de Tatuí foi um dos que se dispuseram a seguir o rumo que teve sua primeira parada de sucesso no reconhecimento de Tatuí como município de interesse turístico.
E foi justamente na partida desse trajeto que o semanário projetou e concluiu o primeiro guia turístico impresso da cidade. Naquele momento, por volta do ano de 2015, diante de tanta dúvida – senão de desconfiança -, não foi fácil se alcançar o título de MIT e, claro, concluir-se a primeira edição do guia.
Como já acentuado por este jornal, neste percurso a favor do turismo, por consequência, nem tudo foi doce… com supostos parceiros desta caminhada em Tatuí reagindo de maneira indiferente, quando não amarga e, eventualmente, até azeda…
A despeito disso, o município agora festeja o fato de esperar, concretamente, cerca de 250 mil visitantes durante a Feira do Doce, fomentando negócios e aquecendo, sobremaneira, o comércio e os serviços locais.
Mais ainda, a cidade ganha uma nova edição de seu guia de atrativos, história e gastronomia, também a lembrar que, apesar de todas as dificuldades, Tatuí segue apostando não apenas no turismo, mas em suas doces tradições.
Como será doce, afinal, se a caminhada em favor do turismo continuar em frente, logo fazendo a Capital da Música alcançar a condição de “estância”.