Da redação
A Concha Acústica “Spartacco Rossi”, na praça Antônio Prado, neste sábado, 18, é palco do show de lançamento do álbum “Sonho Impossível”, da rapper rio-pretense Natanielli Carvalho, a “NatyMc”. A partir das 18h, diversos grupos musicais se apresentam no local, celebrando, também, a diversidade, o hip-hop e a música “independente”.
O “line-up” terá início às 18h30, com Mendz, de Sorocaba. Às 20h, será a vez de Gabrelú, que virá de Itu. Às 21h, NatyMc volta a cantar no lançamento do próprio álbum, com a participação especial do DJ Davi Karnauchovas, juntamente com o rapper da capital Karele Mc. O show será apresentado pelas mestras de cerimônia Luana Muzille e Thaís Vaz.
O show, aconselhável para maiores de 16 anos, é idealizado por Natanielli Carvalho e Letícia Oliveira, tem produção executiva de Letícia e patrocínio de Dropp Street Wear – Tatuí, Aladim e Trend Sur. Conta com apoio da prefeitura, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, e do Ministério do Turismo, do governo federal.
O evento foi contemplado pela Lei Aldir Blanc (LAB), por meio do decreto municipal 20.657, de 16 de julho de 2020.
“Para seguir seu sonho e se especializar no mundo da música”, a rapper se mudou para Tatuí, em 2016, para cursar produção fonográfica, na Faculdade de Tecnologia de Tatuí (Fatec) “Prof. Wilson Roberto Ribeiro de Camargo”.
Para a NatyMc, o álbum traz algo abstrato, distante, que não parece tangível, representando a concretização de um sonho que parecia que jamais seria concluído”. Além de um marco na carreira da artista, esse álbum é um “tributo ao início da sua trajetória e todas as fases que pavimentaram o seu caminho até aqui”, segundo ela.
“Em busca de uma identidade sonora”, as músicas do álbum misturam ritmos, influências e até poesias, como uma forma de interlúdio entre as faixas. Cada uma simboliza uma fase da artista e suas “várias faces”, sendo ordenadas cronologicamente, com exceção das poesias, “pois foram ordenadas como mediadoras entre essas fases”.
As faixas do álbum foram gravadas e depois pré-masterizadas em fita cassete, graças à parceria com o Projeto Som de Fita, comandado por Artie Oliveira, que também possibilitou a conclusão do álbum, com recursos de gravação fornecidos por ele.
Outro ponto fundamental foi a ajuda de amigos, alunos e professores do curso de produção fonográfica da Fatec, que, além de contribuírem com os arranjos, forneceram recursos essenciais.
Segundo os organizadores, a produção foi realizada de forma totalmente independente e viabilizada por diversas parcerias e colaboradores que acreditaram no potencial da artista.