Da redação
A exposição “Barbie Negra – O Poder da Representatividade”, da jornalista Rafaele Breves, seguirá em cartaz no MHPS (Museu Histórico “Paulo Setúbal”), até domingo, 17. A prorrogação do prazo de visitação acontece “em virtude do grande sucesso”, conforme divulgado pelo equipamento cultural.
Desde o dia 8 de março, de acordo com a direção do museu, mais de 800 pessoas já prestigiaram a exposição. O número inclui turistas que entraram em contato para estudar a possibilidade de agendamentos de visitas ao local.
A mostra tem entrada gratuita e é composta por mais de 60 exemplares, raros e limitados, da famosa boneca Barbie. As peças são da coleção de Rafaele, que existe desde 2017 e inclui um exemplar original da primeira boneca negra lançada no mundo.
Em 1980, inspirada no mundo real, Barbie absorveu as questões de identidade da comunidade negra e surgiu na primeira versão, enfatizando o orgulho negro. O exemplar original, criado pela estilista negra Kitty Black Perkins, com vestido vermelho, cabelos e adereços de inspiração étnica, é um dos destaques da mostra.
Da primeira Barbie negra, às versões atuais da boneca criada em 1959, o visitante pode observar dezenas de moldes com “rostos diferentes”. Entre os destaques, estão: a “Barbie Nigéria”; a “Barbie Quênia”; a “Barbie Brasil”; e as bonecas em homenagem a grandes mulheres, como Rosa Parks e Maya Angelou – pseudónimo da escritora e poetisa norte-americana Marguerite Ann Johnson.
A exposição de bonecas recebeu recursos por meio do edital de cultura da LAB (Lei Aldir Blanc), e conta com o apoio da prefeitura. Ela pode ser vista de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, na praça Manoel Guedes, 98, centro.