Da redação
Parte do 1º Festival de Arte e Cultura de Tatuí – promovido pelo Museu Histórico “Paulo Setúbal”, da prefeitura, o projeto “Bate Tambô – Gui Silveiras Solo” será apresentado na sexta-feira, 22, às 20h, no canal do MHPS no YouTube (https://bit.ly/3je7Khd).
Com o intuito de difundir canções autorais nascidas em Tatuí, o projeto é um show online gravado, no formato voz e violão, no qual o músico e compositor Gui Silveiras apresenta uma série de composições de autoria própria.
“Ele busca em suas raízes a ancestralidade dos tambores africanos e o tempero latino-americano, mesclando ritmos como ijexá, aguerê, jongo e maculelê com as canções autorais e adaptando os ritmos para o formato voz e violão”, segundo divulgado pela assessoria de comunicação da prefeitura.
Inspirado nos toques dos tambores, “o repertório passeia por ‘pontos e cantigas’ de matrizes afro, reverenciando nossa ancestralidade, e com o intuito de difundir e aproximar a riqueza milenar do universo afro-latino ao cotidiano das pessoas”, segue a assessoria.
De acordo com o proponente do projeto, o “Bate Tambô” é “uma viagem musical por nossas origens e raízes”.
Gui Silveiras
Compositor e instrumentista formado no Conservatório de Tatuí, Gui Silveiras “é um músico versátil e eclético, que passeia por diversos estilos e formações instrumentais com fluência e musicalidade”, ainda conforme divulgado.
Em 2012, foi premiado pelo Proac-SP e lançou seu primeiro trabalho autoral, o álbum “Caburé”. Desde então, vem participando de diversos festivais pelo Brasil e exterior.
Em 2016, ganhou o prêmio de melhor arranjo no Festival Botucanto (Botucatu) e, dois anos depois (2018), foi premiado nos festivais FEM (Rio Preto), Festival Nacional MPB (Ilha Solteira) e Prêmio Lollo Terra de MPB (São Miguel Arcanjo).
No ano de 2019, foi premiado nos festivais Fema (Araraquara), Femp4 (Passa Quatro – MG) e Prêmio Lollo Terra de MPB (São Miguel Arcanjo). Depois, em 2020, ganhou um prêmio no Festival de MPB de Ilha Grande (RJ).
Com carreira internacional, Gui Silveiras já se apresentou em festivais no Uruguai, na Itália, na França e na Alemanha.
Em sua trajetória, dividiu o palco com grandes nomes da música brasileira, como: Hamilton de Holanda, Mônica Salmaso, Nelson Sargento, Tantinho da Mangueira, Arismar do Espírito Santo, Sergio Santos, Kiko Dinucci, Itiberê Zwarg, André Marques, Vinícius Dorin e o baterista Nenê.
Além do trabalho autoral, Gui Silveiras atua em diversos projetos artísticos, entre eles o grupo Vintena Brasileira, com o qual gravou dois CDs: “Bituca” (2014) e “(r)existir” (2018); e o grupo Firma o Ponto. Como compositor, teve músicas gravadas e interpretadas por diversas cantoras, como Mônica Salmaso.
Além de manter a carreira artística, Gui Silveiras atua como professor e educador musical, com mais de 15 anos de experiência. É professor efetivo de guitarra na Escola Municipal de Música de Porto Feliz.
Nos anos de 2019 e 2020, atuou como instrutor de teoria musical na Oficina Municipal de Música de Boituva. Também ministra aulas, de forma virtual, há mais de cinco anos, para alunos em diversos lugares do Brasil e do mundo.