Fedato





Antonio Carlos Fedato foi descoberto pelo conhecido treinador Mario Travaglini fazendo gols no antigo Cerâmica, de São Caetano do Sul, cidade onde nasceu.

Esteve em todas as categorias de base do Palmeiras, incluindo passagens pelo Nacional, da capital de SP (junto com o atacante Luis Carlos Feijão, foi trocado, em abril de 1968, com o então lateral direito e hoje treinador Jair Picerni), Noroeste, de Bauru, Botafogo e Comercial, ambos de Ribeirão Preto (SP).

No alviverde, ficou marcado como um “talismã”, ou o “super-reserva”, que, mesmo sem técnica, mas com muita garra e disposição, sempre entrava no jogo e fazia seu gol – às vezes, salvador.

Em 1976, Fedato novamente – e, dessa vez, ao lado de Toninho Vanuza, Mário e do goleiro Tonho – foi defender o Náutico (PE), incluídos como parte do pagamento dos passes de Jorge Mendonça e Vasconcelos, grandes nomes do futebol nordestino e que chegavam ao Palmeiras.

A foto mostra a equipe alviverde de 1972, na vitória frente à Portuguesa de Desportos por 3 a 1. Em pé, à esquerda: Eurico, Leão, Luís Pereira, Alfredo,Dudu e Zeca. Agachados: vários mascotes, Edu, Fedato, Leivinha, Ademir da Guia e Nei.

Esteve depois no Al Helal, da Arábia Saudita. Foi campeão paulista de 1972 e 1974 e bi do brasileiro em 1972/73, além de outras conquistas. Foi treinador do próprio Palmeiras, do Noroeste, do antigo Saad, entre outros clubes. Faleceu ainda jovem, em janeiro de 2000, em sua cidade natal.

NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade