O paulista Moacir Claudino Pinto ganhou destaque atuando no futebol varzeano da capital paulista. Meia habilidoso e de grande performance em campo, a partir de 1956 estava no Flamengo, onde jogou por cinco anos, ganhando títulos e fazendo uma meia-cancha inesquecível ao lado do raçudo Dequinha.
Foi campeão do mundo na Suécia em 1958, na condição de reserva de Didi. Saindo do rubro-negro, foi jogar em clubes do exterior.
Era chamado pelos companheiros de Moacir Canivete, pelo hábito de sempre carregar o instrumento. Dizia ele, com bom humor, que era para utilizar na sua fruta preferida, a laranja; Mas o apelido ficou e acabou virando folclore no futebol.
A foto é do Flamengo de 1958, antes de empatar em 0 a 0 com o Bangu, no Maracanã, comandado pelo treinador Fleitas Solich.
Em pé: Joubert, Fernando, Milton Copolillo, Jadir, Dequinha e Jordan. Agachados: Luis Carlos, Moacir, Henrique, Dida e Babá. Uma recordação de um grande jogador que faz parte da história do futebol.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade