O número de veículos recuperados, que haviam sido furtados ou roubados na cidade, aumentou nos cinco primeiros meses do ano. Os dados constam em relatório publicado pela SSP (Secretaria de Estado de Segurança Pública) na semana passada.
A taxa de recuperação de veículos aumentou de 21, entre janeiro e maio do ano passado, para 49, no mesmo período deste ano – aumento de 133%.
No ano passado, 33% dos veículos furtados ou roubados foram recuperados. O índice é calculado com base nas estatísticas de roubo, furto e recuperação. Neste ano, pouco mais de 72% dos veículos voltaram para os donos.
A quantidade de roubos e furtos de veículos em Tatuí também teve acréscimo. Entre janeiro e maio deste ano, foram 12 casos de roubos contra dez no mesmo período no ano passado. Em relação ao número de furtos, o aumento foi de 5,66%. A quantidade passou de 53, em 2016, para 56 neste ano.
O número de roubos teve aumento de 33%. Os assaltos ocorreram principalmente em estabelecimentos comerciais e envolveram suspeitos que usavam armas. A estatística também agrega casos ocorridos em residências e nas ruas. A quantidade de roubos passou de 82 para 109, conforme o governo estadual.
Neste mês, policiais militares prenderam dois homens acusados de roubar uma farmácia na rua 11 de Agosto, no Jardim Santa Emília. A dupla levou mais de R$ 1.000 do local e fez uma pessoa refém.
Enquanto que, no ano passado, os cinco primeiros meses não tiveram registro de latrocínio, Tatuí viu o primeiro e único caso até o período do comparativo logo em janeiro.
Um frentista foi morto a tiros por uma dupla de assaltantes. Um dos suspeitos foi detido dias depois do crime e o comparsa dele acabou preso em julho, após investigações.
O número de homicídios culposos (com intenção) teve avanço de 200% no comparativo dos cinco primeiros meses de 2017. Enquanto que, no ano passado, houve apenas um caso no período, neste ano, foram três.
Em um dos crimes, ocorrido em um posto de combustível no Parque Marajoara, o atirador foi identificado pela Polícia Civil, todavia, está foragido.
Os casos de tentativas de homicídio foram mais numerosos neste ano, quando houve uma ocorrência do tipo. Em 2017, foram quatro casos, somando aumento de 300%.
Por outro lado, o número de lesão corporal dolosa sofreu redução de 22,2%. De 189, em 2016, passou para 147 neste ano. As lesões culposas (não intencionais) ocorridas em acidentes de trânsito mantiveram-se estáveis nos dois períodos, com 176 casos em cada ano.
A quantidade de acidentes de trânsito com vítimas sofreu o maior aumento, de acordo com as estatísticas estaduais. Nos cinco primeiros meses do ano passado, não ocorreram óbitos, enquanto que, neste ano, foram oito mortes.
A produtividade policial também foi divulgada pela Secretaria de Segurança. O órgão do governo do Estado constou que a Polícia Civil abriu 485 inquéritos policiais nos cinco primeiros meses deste ano, contra 618 no ano passado. A redução é de 21,5%.
O número de prisões também teve retração, passando de 404, em 2016, para 281, em 2017. A redução é de pouco mais de 30% no período abrangido pelos meses de janeiro a maio.
A quantidade de pessoas adultas presas em flagrante delito sofreu redução, passando de 319 para 235. Foram 26,3% menos prisões neste ano. A mesma tendência foi registrada em relação aos menores infratores apreendidos em flagrante, cuja diminuição beirou os 33%.
O número de armas apreendidas sofreu redução de 80% no comparativo dos cinco primeiros meses. Em 2016, foram 15 armas recolhidas, enquanto que, neste ano, foram apenas três. Os registros de porte ilegal de armas também tiveram diminuição, de 57%.
A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal reduziram o número de apreensões de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas entre janeiro e maio, passando de 142, em 2016, para 95, em 2017. A retração é de 33%.
O governo estadual também divulgou os dados sobre os casos de estupros ocorridos na cidade. Entretanto, os números foram apresentados de forma diferente à ocorrida no ano passado.
Neste ano, as estatísticas de violação ganharam o item “estupro de vulnerável”. Caso os números de estupros “gerais” e de vulneráveis sejam somados, como ocorria até o ano passado, o acréscimo é de 130%. As ocorrências do tipo passaram de 13, em 2016, para 40, em 2017.