A continuidade das atividades do Polo da Construção Civil é incerta, revelou a O Progresso a presidente do Fusstat (Fundo Social de Solidariedade), Sônia Maria Ribeiro da Silva.
De acordo com a responsável pelo órgão, uma pendência na prestação de contas do projeto impede que o Fusstat dê continuidade às aulas voltadas à construção civil.
O último módulo dos cursos não teria sido dado aos alunos, o que impediria a renovação do convênio que a Prefeitura faz com o governo do Estado.
Na quarta-feira, 15, a presidente do Fusstat esteve em São Paulo reunida com a primeira-dama de São Paulo e presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado, Lu Alckmin.
Uma das pautas era a abertura de um “caminho jurídico” para que o Fundo Social local consiga dar continuidade às atividades do Polo da Construção Civil.
“Como não foi dado o último semestre do curso, não podemos encerrar o ciclo e nem podemos receber a verba. Estamos vendo uma saída jurídica para esse impasse”, explicou.
Entre as possibilidades aventadas pela presidente, estão o encerramento do convênio, que acabaria com o polo, ou o pagamento do último módulo, que custaria R$ 9.000.
“Nós vamos dar um jeito em tudo isso. A nossa prioridade é colocar todos os outros cursos do Fusstat em funcionamento e ir destravando esses problemas”, declarou.
O Polo da Construção Civil formou 180 pessoas até a metade do ano passado. O projeto tinha cursos de azulejista, encanador e pedreiro. A formação tem duração de 80 horas. Os cursos duram entre dois e três meses e são ministrados três vezes por semana.