Coletiva de arte no ‘P. Setúbal’ tem visita estendida até o dia 24





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Tela de Caue Rodrigues, um dos artistas que integram mostra

 

Quem ainda não teve a oportunidade de ver os trabalhos da Exposição Usina 14 ganhou “mais um prazo” para conferir a coletiva de arte apresentada em Tatuí. O Museu Histórico “Paulo Setúbal” estendeu o prazo de visitação para até o dia 24. A mostra tinha encerramento previsto para ontem, terça-feira, 14.

Com entrada franca, ela pode ser conferida de terça a domingo. O museu fica na praça Manoel Guedes, 98, no centro. A coletiva apresenta variedade de linguagens, diversas técnicas e, como o próprio nome sugere, trabalhos de 14 artistas.

Eles integram o grupo Usina 14, criado a partir de convite para exposição no Cefe (Centro de Formação do Educador). A partir de então, os artistas definiram o nome e a linha de trabalho da mostra. As decisões que marcaram o surgimento dos trabalhos foram tomadas no dia 10 de agosto de 2014.

Formado por artistas que buscam compreender a arte e seu entorno, o grupo tem como objetivo a investigação, discussão e difusão das artes visuais. Além de vivências e interações, os componentes se dedicam a pensar os processos de produção, circulação e recepção da visualidade moderna e contemporânea.

Os artistas transitam em vários contextos e, de modo inter-relacional, criam deslocamentos de percepção da realidade local, reflexões, interações significativas e, principalmente, propõem um diálogo entre o conhecimento e a vida.

A mostra exibida em Tatuí desde o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é fruto de ação coletiva desenvolvida pelos artistas de São Francisco Xavier. Esse é o nome de distrito de São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

Ela contém trabalhos de autoria de Ana Lucia Bernini Pereira, Ana Maria Bomfin Pitiu, Camila Giffoni, Carlos Adissi, Cauê Rodrigues, Daniel Manzini, Danilo Ferrara, Alfredo Paulo Fefeu Neto, Flávio Zabotto, João Manccini, Joarez Filho, Lourdes Spineli, Tânia Negrão, Piu Dip e Claudinei Oliveira.

Também de terça a domingo, o “Paulo Setúbal” conta com exibição de seis vídeos, sendo quatro deles trazidos por meio do Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som). As sessões começam às 8h45 e têm último horário às 17h30.

O programa do museu inclui o curta-metragem Dmitri, recomendado para pessoas a partir de 16 anos, com direção de Daniel Manzini. O elenco do vídeo de ficção tem como elenco Inayara Boscolo, Iraê Azevedo, Augusto das Luzes e Verônica Buonaduce. Dmitri tem exibições às 8h45, 11h30, 14h e 17h.

Às 9h45, 12h, 12h30, 13h, 16h30 e 17h30, os espectadores assistirão “vídeo da cidade de Tatuí”. Os quatro filmes do Ponto MIS têm exibições às 9h30 e 14h30.

Dos vídeos, dois são curtas-metragens (“5 Minutos” e “A Menina Espantalho”) e dois, longas-metragens (“Os 12 Trabalhos” e “A Viagem de Chihiro”).

Como o próprio nome sugere, o primeiro se desenrola em cinco minutos. Nesse tempo, o casal de brasileiros que mora em Londres, Laura e Rui, vai a um “pub” (bar típico londrino). Ao chegar lá, os dois encontram o local fechado e começam a discutir sobre o que pode acontecer nesse período de tempo.

Com direção de Quico Meirelles, “5 Minutos” tem no elenco Maria Flor e Juliano Cazarré. Rodado no Brasil em 2001, o curta-metragem tem classificação livre.

O enredo do segundo curta, “A Menina Espantalho”, gira em torno de Luzia, uma menina que mora no campo com os pais e o irmão, Pedro. Quando Pedro começa a ir à escola, ela quer acompanhá-lo, mas é impedida pelo pai. Enquanto vigia um arrozal, Luzia busca outros caminhos para aprender a ler.

O vídeo tem direção de Cássio Pereira dos Santos e elenco composto por Jane Silva, Otávio Santiago, Pâmela Silva, Vinicius Ferreira. A classificação é livre.

Dirigido por Ricardo Elias, o longa-metragem “Os 12 Trabalhos” consiste em um drama com 90 minutos de duração, vivenciado pelos atores Sidney Santiago, Flávio Bauraqui, Vera Mancini e Vanessa Giácomo. A indicação é para pessoas a partir dos 12 anos.

A película conta a história de Heracles, um jovem negro que vive na periferia de São Paulo e gosta de desenhar. O drama dele tem início dois meses depois de ter deixado a Fundação Casa (antiga Febem) e quando começou a procurar uma ocupação.

Por indicação do primo Jonas, Heracles passa a trabalhar como motoboy. Em seu período de experiência, ele precisa realizar 12 tarefas pela cidade de São Paulo. Elas o fazem lidar com preconceito, burocracia e a falta de malícia.

O filme é baseado na lenda da mitologia grega sobre os 12 trabalhos de Hércules. Na lenda, o semideus tem de realizar façanhas perigosas que não poderiam ser executadas por meros mortais. Em “Os 12 Trabalhos”, porém, não há deuses ou semideuses, apenas pessoas comuns enfrentando perigos do cotidiano.

Também com exibição neste mês “A Viagem de Chihiro” tem direção de Hayao Miyazaki e como personagem central a menina Chihiro, que está de mudança com os pais.

Nos arredores do novo bairro, a família se depara com um parque de diversões abandonado. Como um sonho, Chihiro descobre um mundo encantado, habitado por criaturas fantásticas. Protegida por Haku, um menino com poderes mágicos, ela precisa salvar seus pais para retornar ao nosso mundo. Chihiro terá de mostrar muita humildade, coragem e determinação.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail mhpstatui@gmail.com ou 3251-6586.