* Dr. Jorge Sidnei R. da Costa – CREMESP 34.708
O frio está chegando e, com ele, as quedas bruscas de temperatura, tempo de começar a disseminar o vírus da gripe. No inverno passado no hemisfério Norte e principalmente nos EUA, onde teve um inverno rigoroso, houve um surto de gripe suína (H1N1) e um surto pelo H3N2 e muitos casos de morte. E estamos em plena pandemia do Sars-Cov 2 (Covid-19), causado pelo vírus corona, que iniciou em Whan, na Chin.
A Covid-19 afeta diferentes pessoas de diferentes maneiras. A maioria infectada apresentará sintomas leves a moderados da doença e não precisará ser hospitalizada.
Sintomas mais comuns: febre, tosse seca, cansaço.
Sintomas menos comuns: dores e desconfortos, dor de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça. perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés.
Sintomas graves: dificuldade de respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito, perda de fala ou movimento.
Procure atendimento médico imediato se tiver sintomas graves. Sempre ligue antes de ir ao médico ou posto de saúde, clínicas ou hospitais. Pessoas saudáveis que apresentarem os sintomas leves devem acompanhar seus sintomas em casa. Em média, os sintomas aparecem após cinco ouseis dias depois de ser infectado com o vírus. Porém, isso pode levar até 14 dias.
Gripe
A gripe (influenza) é uma doença que afeta o trato respiratório e é causada por vírus da família Orthomyxoviridae, da qual fazem parte os vírus influenza A, B e C, que, além do homem, podem causar doenças também em aves e outros mamíferos.
A gripe pode ser transmitida por meio do contato com o doente, quando ele tosse ou espirra, bem como pelo contato com a sua saliva, secreções nasais e, também, fezes de animais contaminados.
A gripe apresenta um período de incubação de um a quatro dias. Dentre os seus sintomas, podemos destacar febre, dor de garganta, coriza, dor de cabeça, tosse, fadiga, mal-estar e calafrios. Esses sintomas geralmente desaparecem após sete dias. No entanto, a tosse, que normalmente surge à medida que a doença progride, pode permanecer por algumas semanas.
Vacinas
Conheça as vacinas que podem ser aplicadas neste ano tanto na rede pública como na privada.
Todo ano, a composição das vacinas contra a gripe muda. Por isso é recomendada repetir a vacina todos os anos. O vírus da gripe sofre mutação anual, e ele é pesquisado por laboratórios de referência no mundo todo, para saber qual vírus vai atuar em 2021.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulga as vacinas aprovadas para prevenir a gripe em 2021. O governo refaz essa lista todo ano, porque os laboratórios precisam atualizar a composição dos imunizantes baseados nas mutações constantes do vírus influenza e nos subtipos com maior probabilidade de circular pelo país nos próximos meses.
Tomar a vacina injetável anualmente é importante, porque a gripe pode ter consequências sérias, como pneumonia e infarto. Para ter ideia, ela mata cerca de 650 mil pessoas todos os anos, segundo a OMS.
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim) recomenda a proteção para todas as pessoas, adultos e crianças, a partir dos seis meses de vida, principalmente as mais sujeitas a complicações graves.
O Ministério da Saúde determinou que a Campanha Nacional de Vacinação Contra à Influenza comece em abril. Neste ano, porém, com a vacinação contra a Covid-19 em andamento, cuidados diferentes dos usuais deverão ser tomados.
O ministério recomenda que a vacina contra a gripe e a contra a Covid-19 não sejam aplicadas de forma simultânea, mas sim com um intervalo de 14 dias entre elas. Ao todo, 80 milhões de pessoas de grupos prioritários serão imunizadas contra a influenza.
“Ao se considerar a ausência de estudos de coadministração das vacinas Influenza e Covid-19, neste momento não está recomendada a administração simultânea das vacinas contra Covid-19 com as de outras doenças”, explica o Ministério da Saúde, em nota.
Se uma pessoa tomar a vacina contra a Covid-19, a recomendação é que espera ao menos 14 dias até receber o imunizante contra a gripe.
Vacinação particular
Indivíduos que não se encaixam na lista do SUS, a partir de seis meses de idade, podem procurar a rede privada para se proteger. A vacina contra a gripe 2021 quadrivalente já está sendo administrada no Cevac; as pessoas podem ligar no celular da clínica (99606-6136).
Quanto aos dois tipos de vacinas (trivalente e tetravalente), preferimos usar a vacina quadrivalente. A trivalente protege contra três vírus: os dois mais perigosos, que são: o H1N1 e o H3N2, e outro, o vírus B (vírus da gripe comum).
E a quadrivalente (contra quatro vírus da gripe) contém o vírus H1N1, o H3N2 e dois vírus comuns do tipo B (vírus Phuket e vírus Washington). Quem analisa os dados epidemiológicos e faz essa seleção dos vírus que contêm na vacina anual é a Organização Mundial de Saúde (OMS), com o auxílio de instituições de todo o mundo, inclusive do Brasil.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) não indica preferência por um tipo ou outro da vacina. O importante mesmo é vacinar-se o mais breve possível, antes que a gripe chegue!
As vacinas contra a Covid 19, no momento, estão sendo disponíveis e aplicadas somente na rede pública, que são duas: Coronavac e a da Astra Zênica.
Fonte: https://saude.abril.com.br; https://www.biologianet.com e arquivos do Cevac – Centro de Vacinação de Tatuí.
* Médico pediatra com título de especialista em pediatria pela AMB e SBP e diretor clínico do Cevac – Centro de Vacinação de Tatuí.
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