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Sob coordenação de Paulo Flores, Jazz Combo participará de ações juntamente com artistas Elisa Lobo
A cidade de Tatuí recebe pela segunda vez, entre os dias 24 e 31 deste mês, o projeto “Janelas Contemporâneas – Arte e Inclusão Social”. Trata-se de uma série de performances, instalações e exposições artísticas com entrada gratuita.
O projeto une a Jazz Combo do Conservatório de Tatuí, coordenada por Paulo Flores, e as ações denominadas “Janelas Contemporâneas e A Água é Viva”, ambas coordenadas pela artista plástica Elisa Lobo.
A abertura da programação será na próxima terça-feira, no salão de eventos do condomínio residencial Colina das Estrelas, onde ocorre abertura das exposições “Janelas Contemporâneas e A Água é Viva”. A mostra é aberta aos condôminos e seus convidados.
Na mesma data, no Conservatório de Tatuí (Salão Villa-Lobos, rua São Bento, 415), às 19h, haverá show da Jazz Combo e oficina aberta de pintura. O evento tem entrada franca a qualquer interessado e, simultaneamente ao show musical, os presentes poderão realizar pinturas com materiais disponibilizados pela ação.
Na quarta-feira, 25, às 14h, no Lar São Vicente de Paula de Conchas, está programado show do duo Paulo Flores (flauta) e Joseval Paes (guitarra) e nova oficina de pintura.
Já no domingo, 29, três ações estão programadas em Tatuí: performance musical de duos formado pelos músicos do Jazz Combo e oficina aberta individual de pintura no salão de eventos da Colina das Estrelas (às 10h); show do Jazz Combo e oficina aberta coletiva de pintura no salão de eventos da Colina das Estrelas (às 11h30); e roda de choro e confraternização no quiosque do mesmo condomínio.
Na segunda-feira, 30, haverá show do Jazz Combo e oficina de pintura no asilo de Tatuí, às 14h. As ações terminam na terça, 31, com show do Jazz Combo e oficina de pintura na Escola Estadual “Lienette Avalone Ribeiro” em duas sessões: às 10h e 14h.
As ações “Janelas Contemporâneas e A Água é Viva” são um projeto de inclusão social que une música e arte visual como expressões no espaço sociológico da vida cotidiana das pessoas.
“No que concerne à arte visual, existe há 11 anos um projeto com 150 mulheres do Sul de Minas Gerais, em sua maioria ex-colhedoras de café, sob a coordenação da artista plástica Elisa Lobo”, descreveu Flores.
“A parte estética é extremamente rica em detalhes e os bordados foram desenvolvidos de modo totalmente inédito, tanto para os painéis com releituras de obras de arte, como para a instalação A Água é Viva”, completou.
Conforme ele, as obras em si não “pressupõem o fim, mas o meio para se conseguir incluir na sociedade e na cultura pessoas que não teriam condições sociais para isto”.
“A música entra como elemento integrador da sensibilização emocional e cultural através de grupos regionais expressivos criando um cenário vivo com a história da arte”, falou.
Conforme os idealizadores, a principal proposta de toda a mostra é conscientizar as pessoas que transformar por meio da arte é um processo que se dá tanto ao nível de produção como no da contemplação. Dessa forma, a concepção é voltada “toda para o lado sociológico da arte em que ela busca ser a expressão da vida, na qual as ideias e as vontades constituem seu fundamento”.
Em 2014, a Elisa Lobo esteve em Tatuí, onde realizou exposições – no saguão do teatro “Procópio Ferreira” e no Centro Cultural Municipal. Na cidade, ela também se apresentou junto ao grupo do Conservatório de Tatuí.
“Ela volta este ano com novidades para ampliarmos esta parceria e trazermos benefícios a diferentes grupos em Tatuí”, disse o coordenador da Jazz Combo.
Show
A apresentação da Jazz Combo do Conservatório de Tatuí, que integra as ações e terá pinturas simultâneas do público, trará adaptações de obras arranjadas por Flores de cinco compositores brasileiros. São eles: Moacir Santos, Tom Jobim, Toninho Ferragutti, Léa Freire e o próprio coordenador da Jazz Combo. A entrada é franca na terça, 24, às 19h, no Salão Villa-Lobos.
No programa, de Moacir Santos, estão as obras: “Amphibious”, “Kermess”, “Suk Cha”, “Maracatucutê” e “Coisa #2”. De Toninho Ferragutti, consta a obra “O Sorriso da Manu”. De Léa Freire, está “Maré”. Do compositor Tom Jobim, estão “Covendo na Roseira” e “Luiza”; e, de Paulo Flores, “Negrita”.
