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Prefeito vacina criança em primeiro dia da campanha no município
Segue até a próxima sexta-feira, 28, a campanha de multivacinação infantil realizada pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde. Todas as unidades básicas de saúde da zona urbana participam da ação. Elas disponibilizam doses gratuitas das vacinas contra pólio, sarampo, caxumba e rubéola, das 8h às 16h.
Também participam os postos do Mirandas e Congonhal, das 8h às 13h. A mobilização de saúde preventiva começou no último dia 8, com o chamado “Dia D”, quando 2.425 crianças receberam doses contra a pólio e 1.962 contra sarampo, caxumba e rubéola.
Por meio da assessoria de comunicação da Prefeitura, a secretária municipal de Saúde, Cecília Aparecida Xavier de Oliveira França, destacou que o último caso de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, foi registrado no Brasil em 1989.
Ela também afirmou que, apesar de o país ter recebido da OMS (Organização Mundial da Saúde) o certificado de erradicação da doença, no ano de 1994, “é muito importante que todas as crianças sejam imunizadas”.
“A vacinação oral é extremamente importante para que se alcance a eliminação global da poliomielite; já que foi observado em países das Américas, baixa cobertura vacinal”, declarou. Conforme declarou a secretária, esse fato “favorece a circulação de vírus que produziram casos de pólio”.
De acordo com o Ministério da Saúde, a poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e sua evolução, frequentemente, não ultrapassa três dias.
Em geral, ela acomete os membros inferiores (pernas), de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular. A paralisia infantil causa “sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido”.
Em nota, a enfermeira Elis Diniz ressaltou a importância de a criança estar imunizada também contra outras doenças. A profissional citou números deste ano, como os 514 casos confirmados de sarampo no país. Desse total, 486 são no Ceará que sofre epidemia. Em São Paulo, houve sete casos até outubro.
“A estratégia de vacinação indiscriminada representa uma grande oportunidade para imunizar as crianças não vacinadas ou aquelas que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação, minimizando, assim, o risco de adoecimento”, iniciou.
Conforme a profissional, a consequência da ação é a redução ou eliminação de “bolsões de não vacinados”. Para ela, a iniciativa não só garante uma “manutenção no Estado”, como a eliminação do sarampo e da rubéola em todo o país.
A novidade deste ano é a realização de duas edições do Dia D. A segunda será neste sábado, 22, no horário das 8h às 17h, em todos os postos de saúde. A vacinação contra a pólio é destinada às crianças com idade entre seis meses e quatro anos, enquanto a tríplice viral para crianças entre um e quatro anos.
