Saúde de Tatuí adere à campanha mundial Todos pela Amamentação

Ações são realizadas nas unidades da rede durante todo o mês de agosto

Campanha “Agosto Dourado” objetiva incentivar a amamentação (foto: AI Prefeitura)
Da reportagem

Neste mês, a Secretaria da Saúde de Tatuí está aderindo à campanha “Agosto Dourado”, em celebração à Semana Mundial do Aleitamento Materno, que ocorre de 1º a 7 de agosto, proposta pela Waba (World Alliance for Breastfeeding Action – Aliança Global para Ação em Aleitamento Materno).

De acordo com a diretora do Departamento de Atenção Básica da Saúde, enfermeira Marília Bernardo, a ação, realizada durante todo o mês, visa conscientizar as mães sobre a importância do aleitamento materno.

Desde segunda-feira, 2, todas as unidades de saúde, incluindo o “gripário” que funciona no Pronto-Socorro “Erasmo Peixoto”, estão enfeitadas com laços e cartazes que remetem à campanha “Agosto Dourado”, como forma de incentivar o ato da amamentação.

“Todos os anos fazemos ações presenciais; neste ano, por conta da pandemia, vamos marcar a data com o laço dourado e reforçar o incentivo nas consultas das gestantes e dos bebês em todas as unidades de saúde da rede”, explicou Marília.

O Ministério da Saúde também reforça o assunto com a campanha “Todos pela Amamentação – É Proteção para a Vida Inteira”, incentivando a prática da amamentação, “tão importante para as crianças”.

Marília ressalta que este mês é chamado de “Agosto Dourado” por conta do “padrão ouro” do leite materno. Ela aponta que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno é a melhor maneira de garantir os nutrientes necessários aos recém-nascidos até os seis meses de idade.

Ela acrescenta que, após esse período, o ideal é continuar com o hábito, mas com a adição de alimentos complementares até a criança completar dois anos ou até mais, e elenca que os “benefícios do aleitamento são inúmeros”.

Segundo Marília, as vantagens para a mãe são: redução do sangramento no pós-parto, redução das chances de câncer de mama e ovário, diabetes e infarto e favorecimento da relação com o bebê.

“Para o bebê, o leite materno reduz as chances de desenvolver alergias, colesterol alto, diabetes e obesidade. Também ajuda a criança a desenvolver-se bem, fisicamente e emocionalmente, além de ser um excelente exercício da face e da fala”, pontua a diretora.

Segundo a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), anualmente, cerca de 6 milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.

Há 40 anos, as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno são realizadas no Brasil por meio do Ministério da Saúde, que coordena estratégias para proteger e promover a amamentação no país, que possui 222 bancos de leite humano e 219 postos de coleta.

No ano passado, cerca de 181 mil mulheres doaram mais de 226 mil litros de leite materno. Neste ano, até o mês de junho, 92 mil doadoras já arrecadaram 111,4 mil litros.