Saúde comunica que alto custo fornecido por SP tem reduções





A Secretaria Municipal da Saúde anunciou novo corte no fornecimento de medicamentos do programa de alto custo. De acordo com o órgão, a redução afeta centenas de cidades paulistas e também trará reflexos para o município.

Em nota, a pasta declarou que a situação pode ficar ainda mais grave. O motivo é que a greve dos funcionários da Furp (Fundação para o Remédio Popular). Os trabalhadores do órgão estão paralisados desde o final de maio.

No início de março, o Executivo recebeu primeiro anúncio de corte na liberação de remédios feito pelo governo do Estado. Na ocasião, mais de 40 itens foram suspensos.

Segundo a secretaria, dos 70 medicamentos fornecidos pelo programa, apenas 29 foram mantidos. Entre eles, leites especiais e insulinas específicas. Com a nova redução, mais 14 itens de medicamentos irão gerar desfalque.

Em Tatuí, 1.800 pacientes estão cadastrados no programa, segundo o cadastro do Departamento Municipal de Assistência Social. A lista inclui drogas usadas para diferentes tipos de doença, como colesterol, asma, doenças pulmonares, catarata, osteoporose.

Os medicamentos que não estão sendo entregues são: azatioprina 50 mg, calcipotriol, desmopressina, neocate, isotretinoina 10 mg, masalazina 400 mg, pravastatina 20 mg, vigabatrina 500 mg, cabergolina, donepezila 5 mg, formoterol 12 mg, lamotrigina 50 mg, metotrexato 25mg/ml e sulfassalazina 500 mg.

Em nota, o secretário municipal de Saúde, Umberto Fanganiello Filho, Tuta, afirmou que a greve da Fundação reduzirá também a distribuição de outros medicamentos considerados básicos. Conforme ele, são remédios que devem ser distribuídos pelo Estado, como: antibióticos, anti-hipertensivos, analgésicos, anti-inflamatórios e medicamentos para controle de glicemia.

A secretaria divulgou que 49 itens já não estão sendo fornecidos regularmente. “Estamos nos desdobrando, reforçando estoques e otimizando a distribuição para tentar suprir esse grave problema”, disse o secretário.

“Contamos com a colaboração e a consciência da nossa população, já que compete ao estado e não ao município fornecer esses medicamentos”, encerrou.