Rogério Vianna declama “Evolução” no canal do “Paulo Setúbal” de Tatuí

Rogério Vianna, apresentador do poema (Foto: AI Prefeitura)
Da reportagem

Nesta sexta-feira, 31 de janeiro, às 18h, no canal do Museu “Paulo Setúbal” de Tatuí no YouTube (https://bit.ly/40Byugy), Rogério Vianna apresenta a poesia “Evolução”, uma composição de Mayara Rios, como parte do projeto “A Literatura da Terra de Paulo Setúbal em Audiovisual”.

A poesia estará disponível no link, e a iniciativa une literatura, música e patrimônio histórico em uma série de cinco produções audiovisuais que valorizam o legado de Paulo Setúbal, membro da Academia Brasileira de Letras.

“O icônico edifício centenário do Museu Histórico “Paulo Setúbal” — reconhecido como patrimônio histórico, artístico e cultural pelo Conselho de Patrimônio da cidade — é o cenário principal”, informa a assessoria de comunicação do Executivo.

“Cada videoclipe integra a riqueza literária da região, apresentando obras de destacados escritores locais”, completa.

A abertura do episódio da poesia “Evolução” é marcada pela música “A Flor e o Espinho”, interpretada pelo grupo Seresteiros com Ternura, “que preserva a tradição da serenata e contribui para a manutenção da memória cultural de Tatuí”.

A Literatura da Terra de Paulo Setúbal em Audiovisual” – projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura do governo federal e da prefeitura de Tatuí – é de Laio de Almeida, com produção de Gabriel Vanin, responsável pela captação de imagens, e com direção geral de Donny Barros.

Vianna, subsecretário de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, comenta ser “apaixonado pela história e trajetória de Paulo Setúbal, por toda a sua obra e acervo literário”, e que sempre que tem alguma coisa do escritor ou de Chiquinha Rodrigues, “tem um envolvimento muito amoroso pela questão”.

Vianna conta que, devido a essa admiração, recebeu o convite de Almeida para fazer o trabalho, “trazendo a literatura tatuiana para o audiovisual, não representando somente Paulo Setúbal, mas outras personalidades da literatura que fazem jus à Cidade Ternura”.

O apresentador da poesia também conta que viu como ficaram as produções, e declara ter achado os vídeos “espetaculares”.

“Estou ali com a poesia do ‘Só Tu’, de Paulo Setúbal, e também tenho, esta semana, a poesia da Mayara Rios, uma compositora que tomou Tatuí para ser sua cidade ternura”, afirma.

“Ela não é nascida aqui, mas acabou se tornando uma tatuiana pela ternura que a cidade traz, e é uma grande compositora, uma grande musicista, e escolhi a poesia dela, essa composição dela, para poder declamar”, acrescenta Vianna.

“Os vídeos são fantásticos, ficaram com uma produção muito sutil, são os escritores tatuianos brilhando, trazendo para a população essa nova forma também de literatura, que a literatura sai dos livros e vai para o audiovisual”, observa.

O subsecretário também relata achar de “extrema importância” a valorização do legado de Paulo Setúbal e comenta que são poucas as cidades que têm um escritor imortalizado, pois geralmente são os grandes centros.

“Essa cidade do interior, como descreve Paulo Setúbal, uma ‘pacata cidade’ do interior, hoje não tão pacata, mas, se ele a visse, se assustaria com a nossa cidade, pelo progresso que tem, pelo desenvolvimento que tem”, argumenta.

“A nossa cidade hoje, com tanta mobilização, principalmente para as linguagens artísticas e para a cultura, sendo uma valorização pegar Paulo Setúbal, do início do século passado, e essa personalidade ser imortalizada e ele ser imortalizado pela Academia Brasileira de Letras e ser tatuiano, é claro que gera novos escritores tatuianos, e é por isso que a gente tem que valorizar cada vez mais a nossa literatura”, completa.

O apresentador da poesia também aponta a “grande importância” das leis de incentivos à cultura, tanto as municipais quanto as federais.

“Porque elas geram emprego e renda para os produtores artísticos e culturais, e, com isso, como contrapartida, eles acabam apresentando esses trabalhos gratuitamente, na sua maior parte das vezes, ou cobrando um ingresso simbólico”, relata,

“Justamente para fazer a democratização de acesso para que todos possam ter direito à arte e à cultura do nosso país, que é de uma diversidade cultural gigantesca, por diversos territórios, pela dimensão geográfica e territorial”, sustenta.

“E podemos, por meio do audiovisual, no caso desse trabalho, possibilitar que outras pessoas, do outro lado do mundo ou do outro lado do país, possam prestigiar o trabalho da literatura tatuiana, que é tão expressiva e tão significativa para a nossa arte e cultura”, finaliza.

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