Ribeirão do Manduca de Tatuí será desassoreado pela ação Rios Vivos

Programa do Departamento de Águas estadual beneficiará 19 trechos

Imagem mostra extensão do Manduca que vai receber as obras (Foto: Divulgação)
Da reportagem

Principal curso d’água a cruzar praticamente toda a zona urbana, o ribeirão do Manduca de Tatuí será desassoreado por meio do programa “Rios Vivos”.

A ação do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, do governo de São Paulo, está inserida no plano estadual de meio ambiente para o ciclo 2023 e 2024.

Nele, o projeto visa a revitalização de margens e desassoreamento de cursos d’água com a retirada de sedimentos diversos, os quais são carregados pelas chuvas. Com a ação, o risco de enchentes nos centros urbanos deve ser minimizado.

Em Tatuí, o programa beneficiará uma extensão de 5,3 quilômetros, os quais compreendem 19 trechos, iniciando na praça Mário Cóscia, no Jardim Wanderley, até a rua Chiquinha Rodrigues, na ponte do Jardim Lírio.

De acordo com o programa, a iniciativa tem como resultado esperado a revitalização de bacias hidrográficas, a diminuição de inundações, a melhoria de índices de saúde pública e o aumento do volume de oferta de água, entre outros benefícios nos quais tem como componente principal o vetor hídrico.

De acordo com a secretária municipal da Agricultura e Meio Ambiente, Fabiana Grecchi, uma pré-obra foi iniciada pela prefeitura com a retirada de vegetação invasora para “liberar espaço”. As obras efetivas, entretanto, devem ter início nesta segunda-feira, 30.

Fabiana explicou que Tatuí foi uma das cidades escolhidas para integrar o programa por conta “do grande impacto ambiental causado pelas fortes chuvas do início do ano”.

Ela esclareceu, ainda, que a cidade nunca havia sido contemplada com serviços de preservação de curso d’água. Com esse aporte do governo, Fabiana acredita que o município terá uma “mudança de patamar”.

“A cidade terá equilíbrio ambiental, se tornando mais sustentável, corrigindo assoreamentos e descartes irregulares”, explicou.

Ainda de acordo com ela, o programa é integralmente custeado pelo DAEE, tendo como contrapartida da prefeitura as obras para a limpeza de vegetação.

O Manduca possui um total de 10.475 metros de extensão, da nascente até a foz. Ele desemboca no rio Tatuí e tem como maior afluente o córrego Ponte Preta.

De acordo a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, o processo de urbanização gerou diversas implicações ambientais, impactando, principalmente, na qualidade das águas e na quantidade.

Entre as causas que contribuíram para a degradação, estão a supressão da mata ciliar e o recebimento de dejetos domésticos, causando processos de erosão.

Fabiana antecipou que, ao longo do ribeirão, serão construídas diversas bacias, formando, no conjunto, um parque linear, além da drenagem (captação do escoamento das águas de chuva) da região entre a praça Ayrton Senna e avenida Senador Laurindo Minhoto, próximo ao Clube Renascer.

4 COMENTÁRIOS

  1. Kkkkkkk piada pronta , mais uma coisa que vão começar e deixar abandonado , nem a ponte do Jardim Lírio arrumaram ???? Tirar essas árvores para depois deixar abandonado ou colocar grama para disfarçar para depois deixar o mato crescer

  2. Muito bom projeto, porem o Ribeirão se devide em duas partes uma que segue ao Jardim Wanderley e outra que segue vila Esperança, São Cristóvão, Jardins das Garças Jardim Europa e Perdizes.Agora lhe pergunto? como vai ficar essa parte que sempre foi esquecida pela maioria dos politicos e etc…

  3. Precisa dar mais atenção nesta ponte colocaram tubo de drenagem para evitar caminhões, mas tem vários caminho s passando pela ponte, nenhum guarda para verificar, vamos dar mais atenção.

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