Da redação
Um professor tatuiano em Israel relatou que os dias após o ataque do Irã contra o país têm sido “difíceis e bastante tensos”. Luciano Barak Casalunga vive em Netivot, a 11 quilômetros da Faixa de Gaza.
Ele relatou que “foi bem complicado” acompanhar de perto a “soltura” de mais de 300 peças entre drones e mísseis. No entanto, explicou que o exército de Israel, em conjunto com outros países, como Estados Unidos, Inglaterra, Jordânia e Arábia Saudita, tem ajudado os moradores da região.
No sábado da semana passada, 13, O Irã enviou os artefatos bélicos para atacar Israel. Os drones demoraram horas para alcançar o território israelense. Pouco antes das 20h (2h da madrugada de domingo no horário de Israel), foram ouvidas diversas explosões na cidade de Jerusalém. Além disso, as sirenes de aviso soaram em quase todo o país.
Conforme Casalunga – que mora no país desde 2017 -, moradores de Israel receberam orientações do governo para se protegerem do ataque. Além disso, ele diz que alguns serviços foram suspensos no domingo, 14. “Em casa, tem um quarto seguro, antibombas. Então, tocando a sirene, temos que correr para esse quarto”, contou.
O professor mantém contato com outros brasileiros pela internet e com o Centro Cultural Judaico de Sorocaba, além de amigos que vivem em São Paulo. Cerca de 20 israelenses moram em Sorocaba e estão em contato direto com as famílias no Oriente Médio.