Pai e filho morreram na manhã de domingo, 10, em acidente aéreo envolvendo um ultraleve. A aeronave vinha da cidade de Bragança Paulista e tinha feito um pouso em Quadra, antes de tentar aterrissar no ACT (Aeroclube de Tatuí). É o primeiro acidente aéreo com vítima fatal desde 1993.
O ultraleve era do modelo “trike” e possuía motor traseiro. A queda da aeronave aconteceu durante os procedimentos de pouso.
O piloto, o empresário José Pereira dos Santos Filho, 44, estava acompanhado do filho, o estudante Ítalo Augusto Guerra Pereira, 22. Ambos tinham autorização para pilotar aeronaves. As vítimas moravam em Sorocaba.
Segundo o presidente do Aeroclube de Tatuí, César Mazzoni, a aeronave caiu em uma área alagada, entre a pista de pouso e a rodovia Antonio Romano Schincariol (SP-127).
O Corpo de Bombeiros atendeu à ocorrência, entretanto, quando chegou ao local do acidente, as duas vítimas já estavam mortas.
A Polícia Civil e o Seripa (Serviço Regional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vão investigar as causas da queda do ultraleve. As investigações ocorrerão em separado, segundo Mazzoni.
“Quando é um acidente com morte, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) orienta ao Seripa para fazer uma investigação sobre as causas, mesmo sendo uma aeronave de uso experimental”, explicou.
É o segundo acidente aéreo com morte em 24 anos. Em 1993, duas aeronaves se chocaram no ar. A tripulação de um dos aviões morreu.
Em 2011, ocorreu outro acidente, envolvendo um avião com pane elétrica, porém, sem vítimas. O caso mais recente aconteceu no ano passado, quando uma aeronave pousou antes da pista, o que causou avarias no trem de pouso.
