
Da reportagem
A Polícia Civil prendeu na segunda-feira, 31 de março, três homens suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em furtos de equipamentos eletrônicos que teriam causado prejuízo de R$ 10 milhões. Um dos crimes cometidos pela quadrilha teria sido em fevereiro deste ano, na Vivo em Tatuí.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado, o Setor de Investigações Gerais (SIG) do município, com apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), da Seccional de Itapetininga, deflagrou operação para cumprir mandados de busca e apreensão e prisão temporária contra uma associação criminosa investigada por furtos qualificados.
Conforme apurado, entre janeiro e março deste ano, o grupo, composto por quatro indivíduos, causou aproximadamente R$ 10 milhões em prejuízo ao furtar placas de internet da empresa de telecomunicação em diversas cidades, incluindo Itapevi, Tatuí, Vargem Grande Paulista, Mogi Mirim, Tambaú, São Miguel Arcanjo e Itu.
Durante as diligências, o SIG de Tatuí identificou o veículo utilizado nos crimes e os suspeitos. Com base no relatório investigativo, a autoridade policial solicitou expedição de quatro mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, todos cumpridos na cidade de Itapevi.
Durante a operação, além das prisões, foram apreendidos o veículo suspeito de ser usado nos crimes, uniformes que teriam sido utilizados pelos criminosos e celulares que auxiliarão na continuidade das investigações, especialmente para identificar eventuais receptadores. As investigações seguem em andamento para a localização e prisão do quarto suspeito.
A empresa de telefonia, em comunicado enviado ao jornal O Progresso de Tatuí, declara sobre as prisões: “A Vivo esclarece que furtos, roubos e vandalismo de equipamentos e cabos impactam diretamente os serviços de telecomunicações, prejudicando a população e os serviços públicos”.
A companhia mantém em seu site (vivo.com.br) orientação para que a população ligue para a Polícia Militar (190) ou para o canal de denúncias da empresa (0800 014 4444, opção 6), quando identificada alguma ação suspeita. As denúncias podem ser realizadas 24 horas por dia, sete dias por semana e são “tratadas com total sigilo”.