Para leitores, campanha nas escolas podem coibir pichação





A maior parte dos leitores do jornal O Progresso acredita que campanhas educativas nas escolas podem ajudar a minimizar o crescente volume de pichações na cidade. A alternativa foi apontada por 58% dos participantes de enquete.

Outros 42% acreditam que a disponibilização de mais espaços públicos liberados para grafite ajudaria mais a diminuir as pichações nos muros de casas e prédios históricos.

O questionamento ficou no site www.oprogressodetatui.com.br de sábado, 12, até a tarde de quinta-feira, 17. A pergunta foi baseada em reportagem publicada na edição de domingo passado, 13.

De acordo com o comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Adriano Henrique Moreira, a pichação na cidade está intensa, e a média de pessoas flagradas cometendo essa infração é alta.

Só nos primeiros meses de 2014, guardas já flagraram 13 pessoas pichando muros, enquanto que, no ano passado todo, foram 28.

“A maioria dos casos de flagrante em pichação acontece com estudantes menores de idade. No mês de abril, até quarta-feira, 9, cinco jovens, com idade inferior a 18 anos, foram pegos cometendo esse crime”, informou Moreira.

A fim de minimizar a ocorrência desse tipo de delito, o Departamento de Comunicação, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo, a GCM e a Guarda Mirim, está desenvolvendo projeto para coibir a pichação.

Segundo informações do comandante, existe a possibilidade de se criar um grupo formado por pessoas capacitadas para ministrar palestras e tentar conscientizar crianças, de escolas municipais, que o ato de pichar é crime.

Nesta semana, a enquete aborda o tema acessibilidade para pessoas com deficiência. A assistente social Bárbara Gonçalves informa que 25% da população de Tatuí têm algum tipo de deficiência, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (reportagem nesta edição).

“Esse é um número muito grande, e a gente não pode fingir que não existe. A acessibilidade é ruim em diversas cidades e, por isso mesmo, algo precisa ser feito. O que não podemos fazer é excluir essas pessoas do convívio”, frisa.

Vera Lúcia Amorim, que teve poliomielite (paralisia infantil) e precisa de cadeira de rodas para se locomover, relata que as dificuldades com a acessibilidade começam assim que ela sai do portão de casa.

“As rampas são muito inclinadas e, por isso, fico com medo de descer ou subir sozinha. As calçadas são estreitas, têm árvores, postes ou buracos. Então, eu tenho que andar na rua, o que me dá muito medo, pois é cheia de caminhões, ônibus e carros”.

Devido a essa situação, O Progresso questiona: “Em sua opinião, Tatuí é uma cidade acessível para os deficientes?” As respostas são: “não”, “sim” ou “razoavelmente”.

A votação tem início na tarde deste sábado, 19, e será encerrada na próxima sexta-feira, 25. O resultado será divulgado no domingo, 27.