A Páscoa só é comemorada em abril, mas, em alguns lugares, as vendas de produtos para a data do evento cristão já começaram.
Com os preços altos dos ovos industrializados, a população tem recorrido à produção caseira. É o que afirma Almir Hessel, proprietário de uma empresa especializada em venda de doces e artigos para festas há quase 20 anos.
Ele sustenta que, cada vez mais, as pessoas se interessam em fazer ovos para vender ou para consumo próprio, pois, “além de ganharem lucro extra, é também uma terapia. Você pode fazer o tradicional e ainda inventar formas diversas”.
Hessel garante que a alta do preço do chocolate não influi o consumo e que a procura por produtos de Páscoa aumenta a cada ano na cidade. Ele garante que a demanda pelo doce “não vai cair”.
Segundo Hessel, as vendas de chocolate que estavam meio fracas, estão começando a “engrenar”. “Mas, as embalagens estão saindo muito bem desde o começo do ano”, acrescenta.
Embora a demora na procura seja normal, é importante que os consumidores não deixem para comprar perto da data. Hessel afirma que já está acostumado ao atraso, pois “todos deixam para a última hora”.
Na empresa dele, o chocolate mais vendido para a fabricação de ovos de Páscoa é o “nobre”, livre de gordura, seguido pelo fracionado, que contém poucas porções de gordura.
De acordo com Hessel, a possibilidade de fazer ovos com sabores e cores diversas faz com que a procura por cursos de confecção aumente a cada ano. “E as embalagens dão acabamentos maravilhosos”, aponta.
“As pessoas ganham bem com a produção, começam com a confecção de ovos no início do ano e dão continuidade, fazendo pão de mel, trufas, entre outros, seguindo com as vendas até setembro, quando o clima esquenta e o giro diminui”, acrescentou.
Para finalizar, Hessel disse que, a cada ano, cresce muito a fabricação artesanal de ovos no município.
