Os Portugueses

Aqui, Ali, Acolá

José Ortiz de Camargo Neto *

Frase do dia: Deus quer, o homem sonha, a obra nasce (Fernando Pessoa, Mensagem).

Caros amigos,

No último domingo tivemos a publicação, neste O Progresso de Tatuí do lançamento online de nosso livro “História Secreta do Nordeste – O Renascimento da Alma Nordestina”. Excelente trabalho da jornalista Juliana e da equipe do jornal liderada pelo Ivan Camargo.

Eu gostaria de informar que a live transcorreu como esperado, dentro do tempo estimado de 45 minutos. Abriu com uma apresentação da orientadora da obra Claúdia Bernhardt de Souza Pacheco, autora do livro “História Secreta do Brasil”.

Em seguida falamos todos nós, eu como coordenador de redação e os demais amigos das Faculdade Trilógicas, totalizando oito pessoas. A live aconteceu sexta-feira 23 de fevereiro e, no momento em que escrevo (8h45 da noite da terça-feira, 27 de fevereiro) atingiu 2.261 visualizações e 245 likes.

O livro teve grande aceitação do público, especialmente do público nordestino, como vimos pela enorme quantidade de comentários positivos.

Sei que muita gente não teve tempo de assistir à transmissão, mas sua gravação pode ser assistida agora no canal do youtube das Faculdades Trilógicas. Aos interessados, deixo aqui o link https://youtube.com/live/3Ll6A9qdZiI .

Gostaria de deixar aqui um pequeno trecho da obra, do capítulo “Os Portugueses”, cujos subtítulos são: “Singularidades do Povo que Colonizou o Brasil – Motivo Espiritual da Vinda dos Portugueses ao Continente Brasileiro”.

“Todos nós estudamos que, quando a esquadra de Cabral chegou à costa da Bahia, rumando depois para as Índias, o escrivão Pero Vaz de Caminha enviou por uma das embarcações que retornou a Portugal, uma longa carta ao rei D. Manuel, dando ciência dos fatos ali ocorridos. Muito se analisa dessa carta, mas a um ponto essencial parece que nunca foi dada a importância devida. É este trecho, em que fala das belezas, grandeza e bons climas da terra e em seguida acrescenta: “Porém, o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em nela deve lançar, E que aí não houvesse mais que ter aqui esta pousada para navegação de Calicut, isto bastaria. Quanto mais disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento de nossa santa fé” (MAIOR, 1976, p. 35.)

Observe o leitor que o famoso escrivão está referindo que a vontade de D. Manuel com a expansão marítima tinha uma motivação religiosa, espiritual e não meramente comercial, como se costuma abordar – e este ângulo da História e outros pontos que ficaram “esquecidos” ou “secretos” é que perpassam toda nossa obra.

Até breve.