Soprano Angelica de La Riva volta ao municí­pio para ‘último concerto’





AI Conservatório / Kazuo Watanabe

Angelica de La Riva, que fez concerto em agosto no teatro do Conservatório, volta à cidade para apresentação

 

O Conservatório de Tatuí faz concerto especial de encerramento de calendário artístico no próximo dia 18. O último evento do ano a ser realizado pela instituição será às 19h, na Paróquia-Santuário Nossa Senhora da Conceição (Igreja Matriz), com a solista especialmente convidada Angelica de La Riva.

A regência será de João Maurício Galindo. A entrada é franca a qualquer interessado.

Para o último concerto de 2014, ano no qual o Conservatório de Tatuí celebrou seus 60 anos de fundação, a Orquestra Sinfônica reservou obras especiais. O repertório envolve trechos de óperas de Mozart, Handel e Bellini, peças sacras e canções natalinas tradicionais.

A Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí é formada por cerca de 60 músicos – professores e alunos – e realiza mais de duas dezenas de apresentações por ano. Em 2014, foram dois concertos na Sala São Paulo (São Paulo), Teatro Politheama, em Jundiaí, além de participação em todos os encontros internacionais realizados na instituição.

Aclamada pela crítica após protagonizar a ópera monodrama “Las Horas Vacias”, do compositor Espanhol Ricardo Llorca, regida por E. Plasson, no Lincoln Center em Nova Iorque (CD lançado por Columna Musica), Angelica de La Riva teve seu “debut” nacional como atriz no Teatro São Pedro, em São Paulo.

A estreia nacional da obra foi regida pelo maestro Alexis Soriano e dirigida por Joachim Schamberger. Recentemente, a soprano estreou na China, sob a batuta do maestro Van de Velde, acompanhada da Orquestra Sinfónica de Shenzhen.

Em 2010, ela também fez sua primeira apresentação no prestigioso Carnegie Hall, em Nova Iorque. Desde então, Angelica apresenta-se lá, regularmente.

Outras apresentações, incluem: “L’Italiana in Algieri de Rossini”, sob regência do maestro R. Boudharam, com a Orchestra Filarmónica de Praga em Paris, em Melodie Dialogue. Na mesma produção, ela se apresentou com a orquestra de St. Luke’s, na estreia no Lincoln Center. Na ocasião, Angelica tornou-se a primeira soprano brasileira a apresentar-se no Avery Fisher Hall.

Também em Nova Iorque, a soprano estreou “The Rise and Fall of the First World”, ópera de câmara de Michael Kowalski, no papel principal de Filomena.

Ainda em Nova Iorque, apresentou-se em “Poppea em L’Incoronazione di Poppea”; “A Condessa em Le Nozze di Figaro”, sob regência do maestro R. Barret, no Brooklyn Center for the Performing Arts; “Sandrina em La Finta Giardiniera”, LOT de Nova Iorque; “off Broadway: Manhattan Theater Group”, no Shakespeare Festival como Titania em “Fools in Love – Sonhos de uma Noite de Verão”.

Estreou, ainda: “Ceres em A Tempestade”; “Brahms Liebes Lieder” e “Neues Liebes Lieder”. Ela também apresentou-se em “O Cavalinho Azul”, “Opereta de Tim Rescala” e “Maria Clara Machado”. Essas três últimas, no Teatro Tablado, no Rio de Janeiro; e “A Bela e a Fera” (Disney), em São Paulo.

Artista convidada para diversos festivais internacionais, Angelica de La Riva aprofundou-se no repertório de música de câmara ibero-americana. Ao mesmo tempo, a soprano difunde e cultiva cada vez mais a música clássica.

A interpretação desse repertório em concertos no Brasil e nos Estados Unidos resultou no convite para inaugurar a Sala de Concertos La Fresneda, em Astúrias (Espanha). Ela esteve acompanhada pela Orquestra de Câmara de Sierro. Angelica também participou do Festival de Granada, na Espanha, com Teresa Berganza.

As próximas atuações da cantora lírica incluem recitais na França, Suíça, Alemanha, Áustria, Indonésia, Porto Rico e Estados Unidos, com o concerto da série “Amazonas”, sob regência do maestro Vince Lee, no Carnegie Hall. Angelica fará, ainda, inauguração da ópera de Shenzhen, na China, no papel de Violetta em La Traviata.

Em agosto deste ano, a soprano fez recital no teatro “Procópio Ferreira”, em Tatuí.